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Ministério da Economia vai taxar games e jogos online? Entenda

Entenda quais são as propostas do Ministério da Economia para o setor de games e jogos online do país e como eles serão afetados

Nas últimas semanas, uma notícia tem circulado pelas redes sociais, levantando preocupações sobre a possibilidade do Ministério da Economia estar planejando taxar o setor de jogos online.

O boato surgiu depois que o ministro da Economia, Fernando Haddad, afirmou que o governo regulamentaria os jogos online como forma de compensar a queda na arrecadação com a mudança na tabela do imposto de renda. Diante disso, os gamers ficaram bastante preocupados.

O que diz o Ministério da Economia?

Em entrevista ao UOL, o ministro da Economia afirmou que o lucro das empresas de jogos online é da ordem de bilhões e que, mesmo assim, elas deixam de pagar impostos. Ele acrescentou ainda que o projeto conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A declaração repercutiu bastante nas redes sociais.

Em resposta às reações negativas, o Ministério da Economia divulgou uma nota no dia 24 de março, negando a possibilidade de criação de impostos ou tributos sobre os videogames. Na verdade, o objetivo é regulamentar o setor de apostas esportivas online, que cresceu bastante nos últimos anos.

O crescimento das apostas online

Os sites e aplicativos de apostas esportivas online tiveram um crescimento impressionante nos últimos dois anos. O setor espera atingir um faturamento de R$ 12 bilhões no Brasil em 2023, de acordo com dados divulgados pelo BNL Data.

Dessa forma, o mercado de apostas esportivas tem atraído cada vez mais investidores e jogadores no Brasil. Além disso, essas empresas se tornaram as maiores patrocinadores dos clubes do país.

Esse crescimento chamou atenção do governo, que procura regulamentar esse mercado. Assim, o Ministério da Economia planeja lançar nos próximos meses uma medida provisória. Mesmo assim, não se sabe ainda qual será a alíquota cobrada.

A medida provisória também deve proibir que as empresas sem sede no Brasil patrocinem clubes desportivos. Além disso, as marcas que não forem registradas no território nacional não poderão ser expostas nos uniformes de times.

Imagem: Gorodenkoff / shutterstock – Edição: Seu Crédito Digital