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Ministro anuncia encerramento de empresa após polêmica

Após suspeitas de mau uso do dinheiro público, o ministro encerrou a empresa responsável pelo haras envolvido em polêmicas. Entenda!

Após suspeitas de mau uso do dinheiro público, que foi utilizado para leiloar cavalos, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), encerrou de forma oficial a empresa responsável pelo haras que esteve no centro de diversas polêmicas.

De acordo com a documentação, o fechamento da pessoa jurídica do horas aconteceu no dia 13 de março, uma semana após Juscelino se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para dar explicações sobre as acusações que vinha sofrendo.

Fim das atividades do Haras

Embora no papel a empresa estivesse em nome da irmão do ministro, Luanna Rezende (União Brasil), que também é prefeita da cidade de Vitorino Freire (MA), e de Gustavo Marques, Juscelino se apresentava em eventos públicos como dono do Haras que tinha no nome fantasia “Haras e Parque Luanna”.

Pouco antes de dar baixa no CNPJ, no dia 6 de março, quando Juscelino estava no centro de uma polêmica acerca do uso irregular de diárias pagas pelo governo, o ministro se reuniu com o presidente Lula.

Mau uso do dinheiro público

A reunião com o mandatário ocorreu após o jornal O Estado de S. Paulo revelar que Juscelino usou a aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir a São Paulo e voltar a Brasília entre os dias 26 e 30 de janeiro, sendo que nos dois primeiros dias o ministro teve agendas oficiais. Entretanto, participou na capital paulista de um evento relacionado a cavalos Quarto de Milha.

Contudo, após grande repercussão, Juscelino devolveu os valores das diárias e também argumentou que realizou a viagem para participar de eventos do setor de telecomunicações.

Antes mesmo de se encontrar com Lula, o ministro havia gravado um vídeo rebatendo as acusações de mau uso dos recursos públicos, alegando que houve “erro no sistema de diárias” e que estava sendo vítima de “ataques distorcidos”.

Diante de toda essa polêmica, a Comissão de Ética Pública da Presidência abriu, no dia 28 de março, um processo para investigar a conduta de Juscelino Filho acerca do suposto uso irregular das diárias.

*As informações são da Folha de S. Paulo.

Imagem: Simona Pilolla 2 | shutterstock