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Moeda de 1 real pode ser vendida por R$ 600: veja se você tem!

Uma moeda de R$ 1 pode valer até 600 vezes mais por uma característica que interessa muitos colecionadores. Descubra qual é saiba se você tem!

É um fato que muitos itens se valorizam com o passar do tempo, como é o caso dos vinhos, por exemplo. Contudo, muitos não sabem que uma moeda de R$ 1, lançada há pouco mais de 20 anos, pode valer até 600 vezes mais em 2023.

Quem divulgou a informação foi a empresa Numismática JF em rede social, que publica informações sobre moedas raras. A seguir, confira detalhes sobre a moeda de R$ 1 e saiba como negociar essas peças valiosas.

Conheça a moeda de R$ 1 que pode valer 600 vezes mais

A moeda de R$ 1 que pode valer até R$ 600 faz parte de uma edição comemorativa lançada em setembro de 2002. A tiragem limitada foi desenvolvida em celebração ao centenário do presidente Juscelino Kubitschek.

Na “cara” da moeda, chamada de anverso, aparece o rosto de JK. Além disso, a figura é acompanhada da inscrição “Centenário Juscelino Kubitschek” com um desenho inspirado nas colunas do Palácio da Alvorada – residência oficial do presidente da República, em Brasília.

O lado da “coroa”, ou seja, o reverso, não foi alterado. Essa é a parte que mostra o valor da moeda (nesse caso, R$ 1).

Dois lados da moeda de 1 real comemorativa do centenário de Juscelino Kubitschek sobre fundo branco
Imagem: EvilWata / shutterstock.com

Ao todo, o Banco Central do Brasil produziu 50 milhões de exemplares dessa edição em 2002. Então, por que algumas pessoas estão dispostas a pagar até R$ 600 por um item que tanta gente pode ter?

A explicação é bem simples: o que agrega valor à moeda no mercado dos colecionadores é um defeito de fabricação. Para valer até 600 vezes mais, a moeda com o rosto de JK precisa ter o chamado reverso invertido.

Nas moedas com essa característica, quando o lado da “coroa” é colocado de pé, o lado da “cara” também fica para cima. Assim, se o observador girar a moeda em seu eixo horizontal, verá um lado da moeda voltado para cima e o outro para baixo.

O mercado de colecionadores de moedas

Os colecionadores interessados em adquirir itens como a moeda de R$ 1 de JK com reverso invertido são os chamados numismatas. Esses profissionais são entusiastas de cédulas, moedas e medalhas raras.

Assim, quem quiser participar do mercado e conhecer outros itens valiosos pode acessar sites como o da Sociedade Numismática Brasileira. Os associados mantêm a instituição e buscam promover a numismática no país.

Além disso, a Casa da Moeda do Brasil tem o seu Clube da Moeda. A sociedade foi criada com o objetivo de fomentar a tradição de colecionar moedas e medalhas.

Para quem já pensa em colocar os itens à venda, sites como Mercado Livre e OLX são boas opções para ter um contado mais direto com os interessados. Esses portais também dão uma noção dos preços praticados por detentores de itens como a moeda de R$ 1 de JK.

Imagem: rafastockbr/shutterstock.com