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Mudanças no FGTS: o impacto no financiamento de imóveis usados

Confira como uma proposta recente do Conselho Curador do FGTS tem causado alvoroço no setor imobiliário e saiba o que esperar.

Uma proposta recente do Conselho Curador do FGTS tem causado burburinho no setor imobiliário. O foco está em um possível aumento das taxas de juros no financiamento de imóveis usados, especificamente pela linha Pró-cotista.

A saber, a intenção é canalizar mais verbas para a edificação de novos lares, contudo, a medida pode afetar diretamente os consumidores que visam o FGTS como alternativa de financiamento.

Quais são as mudanças sugeridas pelo Conselho do FGTS?

Cofre de porquinho, calculadora, caneta e celular com logo do FGTS
Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com

A alteração em discussão visa elevar os juros para os que optam pelo Fundo de Garantia, ao financiar imóveis já ocupados. A ideia por trás é assegurar um aumento no caixa destinado à construção de novas moradias.

Até o momento, a Pró-cotista destaca-se por ofertar taxas mais amigáveis se comparadas a outras vias de crédito, porém, esta proposta busca linkar tais taxas ao desempenho da poupança, o que elevaria o custo para os compradores.

O mercado imobiliário mostra-se preocupado com este movimento, principalmente sob a sombra da discussão sobre a revisão das regras do FGTS pelo Supremo Tribunal Federal. Assim, um incremento nesses juros pode esfriar o interesse dos compradores e atingir negativamente o segmento de construção civil.

Como isso pode impactar o mercado imobiliário?

A inquietação gerada pela perspectiva de mudança é palpável entre investidores, construtoras e futuros proprietários.

Se por um lado, a redefinição busca impulsionar o surgimento de novos empreendimentos, por outro, tem-se o temor de um arrefecimento na demanda por imóveis usados, o que acarretaria em um ciclo menos virtuoso para a economia do setor.

Quais são as expectativas para o FGTS?

Prevê-se que o debate acerca das novas taxas prossiga nas reuniões futuras do Conselho Curador do FGTS, com o intento de encontrar um ponto de equilíbrio que favoreça tanto a geração de recursos para novos projetos quanto a permanência de um sistema de financiamento acessível aos compradores.

Neste cenário, o papel do Ministério das Cidades torna-se crucial, ao analisar o comportamento do mercado para embasar decisões ponderadas.

Regras atuais para o financiamento pela linha Pró-cotista

Para os interessados nesta modalidade, é vital conhecer as normativas vigentes.

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Dentre elas, destacam-se a ausência de um teto para renda familiar, exigências relacionadas ao tempo de contribuição ao FGTS, um saldo mínimo em conta e um limite proporcional da renda para as parcelas. Estes parâmetros são essenciais para quem busca essa alternativa de crédito.

Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com