Mulheres são maioria no Brasil e diferença é de 6 milhões a mais do que homens
Pesquisa do IBGE revela que mulheres são maioria no Brasil e destaca outra mudança na população. Veja mais sobre!
Hoje (27), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um novo censo relacionado ao ano de 2022. Os dados constatam que as mulheres são maioria no Brasil com uma diferença em 6 milhões de habitantes em comparação aos homens. A nova pesquisa conta com aproximadamente 18 mil pessoas a mais do que a primeira apuração.
Além disso, uma especialista conta sobre as causas para a atual mudança no cenário dos habitantes. O instituto também oferece novos dados acerca da população brasileira, como o envelhecimento no país. Veja mais detalhes a seguir.
IBGE informa que mulheres são maioria no Brasil
Em sua agência de notícias, o IBGE atualizou os dados sobre o censo do ano passado. Assim, o novo levantamento conta com cerca de 203 mil habitantes e mudanças nos dados de 566 municípios.
Da quantidade de habitantes incluídos na pesquisa, as mulheres ocupam a maioria com 51,5%, enquanto os homens são 48,5%. Outro cálculo relacionado é o de razão de sexo, que considera o índice de homem para cada 100 mulheres. A ordem das regiões do Brasil é:
- Norte – 99,7%;
- Centro-Oeste – 96,7%;
- Sul – 95%;
- Nordeste – 93,5%;
- Sudeste – 92,9%.
Motivos para predominância feminina
Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, apontou as causas das mudanças. Um dos principais culpados pelo cenário de maioria das mulheres no Brasil é a taxa de mortalidade masculina na juventude. Segundo os gráficos do instituto, o número de homens é maior na infância, mas isso muda a partir dos 25 anos.
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Embora esse seja um cenário nacional, há uma distinção nos estados de Mato Grosso, Roraima e Tocantins, onde há maior presença de homens do que mulheres.
Envelhecimento aumenta no país
Outro destaque da agência de notícias do IBGE é o aumento do número de idosos nos últimos tempos. Em 2010, ano de comparação dos estudos, a terceira idade ocupava 7,4% da população. Em 2022, o número registrado é de 10,9%, o que representa um aumento de um pouco mais de 57%.
O instituto usa o índice de envelhecimento, que calcula a quantidade de idosos a cada 100 crianças. O resultado chegou em 55,2%. Por meio de um mapa, o IBGE mostrou que a idade média do país saltou de 29 em 2010 para 35 anos em 2022. O Rio Grande do Sul lidera o ranking com a idade média de 38 anos.
A pesquisa completa está detalhada na agência de notícias do IBGE.
Imagem: Southworks / shutterstock.com