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Natalidade: este país irá PAGAR famílias para gerar filhos

O projeto, anunciado pelo líder do país, promete aumentar as ajudas financeiras para pais que tiverem filhos nos próximos três anos. Entenda!

Na última quinta-feira (31), o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou uma medida inusitada. O novo projeto, anunciado pelo líder do país, promete aumentar as ajudas financeiras para pais que tiverem filhos nos próximos três anos.

A campanha, que tem como objetivo evitar a queda da taxa de natalidade, vai destinar cerca de U$ 25 bilhões (aproximadamente R$ 127,3 milhões) em auxílios e incentivos às famílias que gerarem descendentes.

Ajuda para os pais

O programa prevê diversos benefícios como forma de encorajar casais japoneses a terem filhos. Entre as vantagens oferecidas estão remuneração direta aos progenitores, apoio financeiro na educação das crianças, ajuda no pré-natal, flexibilização da jornada de trabalho e até licenças para os pais.

De acordo com o governo japonês, essas medidas têm como objetivo restaurar a normalidade das taxas de nascimento no país, que diminuíram drasticamente nos últimos anos, gerando uma grande preocupação para as autoridades.

Problemas de natalidade são sempre um alerta para qualquer governo, isso porque o envelhecimento populacional faz com que a população economicamente diminua, desequilibrando a economia (menos pessoas trabalhando = diminuição do PIB e do recolhimento de impostos).

Objetivo é aumentar a renda das pessoas

Em uma reunião com ministros, empresários e especialistas no tema, o primeiro-ministro, Fumio Kishida, afirmou que a intenção do projeto é “aumentar a renda dos jovens e a geração que está na idade de criar crianças”. O político quer proporcionar maior estabilidade para as famílias para que elas possam gerar filhos mantendo-se economicamente saudáveis.

Queda histórica

O complexo de ilhas do Japão, que atualmente possui 125 milhões de habitantes, registrou em 2022 menos de 800 mil nascimentos. Esse baixo crescimento populacional representou o menor índice desde que esse indicador começou a ser monitorado no país.

Enquanto menos pessoas nasceram, a proporção de idosos no país aumentou, indicando um grave risco de desequilíbrio demográfico (menos pessoas em idade economicamente ativa).

Imagem: Syda Productions / Shutterstock.com