Nota com detalhe único pode valer 400 vezes mais que seu valor; talvez você tenha na carteira

Ainda utilizamos dinheiro em espécie, porém é inegável que, graças à tecnologia e, principalmente, após a criação do Pix pelo Banco Central (BC), seu uso tem sido menos frequente em nosso dia a dia. Nesse contexto, a raridade de uma nota ou moeda pode tornar seu valor muitas vezes mais alto que o original. 

A Numismática, a ciência das cédulas e moedas, existe há bastante tempo. Além disso, os numismatas brasileiros destacam que uma nota de R$ 10 com um detalhe único pode valer R$ 4 mil.

Nota de R$ 10 com detalhe único ganha grande valor comercial

Essa nota valiosa foi produzida em 1994 e possui uma peculiaridade singular: um asterisco posicionado antes do número de série. Essa característica a torna única e facilmente distinguível das demais.

Na época de emissão dessas notas, consideraram o asterisco como um erro de impressão, levando a uma pronta retirada das notas de circulação. Assim, rapidamente ocorreu a substituição delas por novas cédulas corrigidas.

Isso resultou em uma quantidade bastante limitada de exemplares com o asterisco ainda em circulação, tornando-as altamente cobiçadas por colecionadores e entusiastas de numismática, devido à sua raridade e valor histórico.

Como a Numismática define o valor de uma cédula?

A numismática explora a evolução das moedas ao longo do tempo, desde as primeiras formas de dinheiro utilizadas em sociedades antigas, como moedas cunhadas em metais preciosos, até as moedas modernas utilizadas em economias complexas.

Portanto, esta ciência busca compreender o contexto histórico e arqueológico de utilização e fabricação das moedas. Por isso que além do preço intrínseco de seu metal, muitas moedas também têm valor numismático.

Definem esse valor, por sua vez, de acordo com fatores como raridade, estado de conservação, erro de fabricação e demanda entre colecionadores. Por este motivo uma nota de R$ 10 pode chegar a R$ 4 mil.

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