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Novas regras do governo podem acabar com carros atuais em até 3 anos; entenda

Novas regras do governo podem fazer com que carros atuais acabem nos próximos 3 anos. Saiba mais informações!

O setor automobilístico brasileiro está se adaptando às regras do governo, fazendo com que carros atuais possam acabar em até 3 anos. Trata-se, portanto, do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) L7, que entrará em vigor em 2025.

Dessa forma, com o fim da comercializações de veículos que não conseguiram se adaptar nos últimos anos, a tendência é que o cerco aos motores a combustão se feche ainda mais. Continue a leitura!

Regras do governo podem fazer carros atuais acabarem em até 3 anos

A imagem mostra vários carros em um estacionamento enfileirado, diversos maneiras.
Imagem: tawatchai07 / Freepik

O próximo passo para as novas regras do governo serão ainda mais significativas para os carros com motores a combustão. Nesse sentido, o ajuste do limite máximo do programa acontecerá em três fases (2025, 2027 e 2029). Logo, isso resultará na saída de muitos desses automóveis nesse período.

A partir de 2025, por exemplo, a primeira fase do programa estabelece um limite médio de 50 mg/km de Nmog + Nox (gases orgânicos não metanos e óxidos de nitrogênio) para automóveis. Por sua vez, em 2027, esse limite será reduzido para 40 mg/km.

Um detalhe crucial é que a estipulação do limite pelas regras do governo é por montadora, não por carro. Portanto, se uma marca tiver quatro carros em seu portfólio, verificaremos a média de emissões dos veículos emplacados, e esse número deve estar em conformidade com as normas. É por isso que os carros de volume serão os mais impactados.

O que dizem os especialistas?

Everton Silva, mentor em Energia a Combustão da SAE Brasil, esclarece a uma coluna do portal UOL que o Proconve L8 vai exigir uma reformulação nos motores, mas não significa necessariamente o fim dos motores a combustão dos carros pelas regras do governo.

Ademais, ele afirma que os motores adaptados para as normas europeias, que possuem restrições ainda mais severas, continuarão sendo viáveis aqui. Por fim, um caminho alternativo para a indústria, segundo Silva, seria a adoção em larga escala dos sistemas híbridos, que combinam motores a combustão interna e motores elétricos.

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Logo, o mentor sugere que os sistemas híbridos atuais já atendem à regulamentação do Proconve L8 de 2029, indicando que essa tecnologia pode vir a ser o principal alvo de investimento da indústria. No entanto, ele destaca um empecilho: o custo dos carros híbridos é mais elevado em comparação com os modelos a combustão.

Imagem: tawatchai07 / Freepik