Novo Minha Casa, Minha Vida deve ser anunciado em fevereiro
Equipe do Governo Federal prepara inauguração do projeto que chegará como Medida Provisória. Entenda as novidades e o que esperar!
O Governo Federal anunciou que o novo Minha Casa, Minha Vida deve começar os trabalhos até o dia 15 de fevereiro. No momento, as equipes que trabalham com o projeto estão terminando de formular o desenho para levar ao plenário.
O novo formato do programa habitacional chegará ao Congresso Nacional apresentado como uma MP (Medida Provisória). Dessa forma, o governo já deixou claro que o outro programa criado por Bolsonaro, o Casa Verde e Amarela, será extinguido.
O que deve mudar no Minha Casa, Minha Vida?
Diferente do modelo do antigo Minha Casa, Minha Vida, o novo programa habitacional atenderá um pedido de Lula, que é a inclusão de uma varanda em todas as casas.
Além do design, outra mudança importante que foi prometida é que o governo voltará a dar prioridade a entrega para famílias de baixa renda que estão presentes na “faixa 1”.
Ainda não se sabe o valor médio per capita que estarão presentes em cada faixa, pois o programa deverá reajustá-las e apresentá-las quando for inaugurado. Mas se sabe que a faixa 1, que terá prioridade, são as famílias mais pobres.
Também não está definido quanto será os valores do novo Minha Casa, Minha Vida, mas estima-se que o orçamento habitacional para 2023 esteja na casa de R$ 10 bilhões. Para a secretária executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, esse valor deve ser o teto para o programa.
No Ministério das Cidades, o interesse dos integrantes é reforçar também o financiamento de imóveis para moradia nas zonas rurais.
Segundo técnicos, o programa anterior, o Casa Verde Amarela, atende essa área, mas o objetivo é retomar valores compatíveis com o que era investido no programa antigo.
O Minha Casa, Minha Vida existiu até 2020, pois o governo de Jair Bolsonaro tentou apagá-lo com a criação de uma própria versão do programa de habitação.
Mas acabou não dando certo. Nas mãos do ex-presidente, a pasta teve reduções expressivas e atendia o déficit habitacional por faixa de renda.
Imagem: Joa Souza/shutterstock.com