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Novo piso da fisioterapia poderá ser maior do que da enfermagem; confira

Descubra a proposta do piso salarial nacional para fisioterapia e terapia ocupacional, uma vitória para profissionais da saúde

Em um momento decisivo para a categoria da saúde no Brasil, os profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional podem estar prestes a obter uma grande conquista. O Projeto de Lei (PL) 1731/2021, que propõe a instituição de um piso salarial nacional para esses profissionais, será avaliado nesta quarta-feira (10) pela Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados. 

Assim, esse avanço legislativo poderá assegurar aos profissionais da área um piso salarial superior ao recentemente estabelecido para a enfermagem. Dessa forma, a proposta sugere um piso de R$ 4.800 por uma jornada de 30 horas semanais, tanto no setor público quanto no privado, um valor que supera o piso da enfermagem, fixado em R$ 4.750. 

Impactos do novo piso da fisioterapia

No entanto, apesar do otimismo, a proposta lança dúvidas sobre os possíveis impactos financeiros aos orçamentos municipais, estimados em R$ 1,7 bilhão. Assim, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) afirmou que, apesar de a categoria merecer valorização salarial, a imposição de pisos pode comprometer a gestão dos municípios a curto, médio e longo prazo.

Contudo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancione o novo piso, o projeto entrará em vigor 180 dias após sua aprovação. Isso poderia beneficiar cerca de 320 mil fisioterapeutas e 20 mil terapeutas ocupacionais em todo o Brasil.

Piso salarial da enfermagem
Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com

Demanda por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais

O envelhecimento da população brasileira e os desafios impostos pela pandemia de Covid-19 realçaram a importância dos profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional. Com 10,9% da população nacional com idade igual ou superior a 65 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Anderson Coelho, presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito), explicou ao jornal O TEMPO, que o fisioterapeuta dedica-se à reabilitação física do paciente já o terapeuta ocupacional foca na capacitação para atividades cotidianas, como escovar os dentes ou pentear o cabelo.

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