Novo salário mínimo de R$ 1.421: afinal, quando o novo valor começa a ser pago?
Descubra quando o novo salário mínimo passará a valer e qual acréscimo ele representa em relação à inflação atual!
No encerramento de uma coletiva recente, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, junto ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo propôs um salário mínimo de R$ 1.421.
Diante da contínua evolução e adaptações econômicas, o governo federal traz novidades no âmbito dos salários. Recentemente, a proposta de um reajuste no salário mínimo deixou muitos brasileiros curiosos sobre quando esse novo valor entrará em vigor. Sendo assim, a seguir, vamos revelar a partir de quando o novo valor entra em vigor.
Quando o novo salário mínimo começa a valer?
Se aprovado, os trabalhadores só começarão a receber o novo salário a partir do próximo ano. Isso reflete um acréscimo de R$ 101 em comparação ao valor atual de R$ 1.320. Sendo assim, a proposta, integrante do Orçamento de 2024, aguarda agora aprovação pelo Congresso Nacional.
É importante destacar que esse valor já contempla a metodologia de correção recentemente introduzida. Dessa forma, tal modelo considera a inflação estimada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) até novembro de 2023, além do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022, projetado em 2,9%.
Veja também:
Data de pagamento do Auxílio Gás de outubro já está disponível?
Governo promete aumento real; entenda como funcionou nas gestões anteriores
O presidente Lula, em seu mandato, firmou o compromisso de garantir reajustes salariais que superem a inflação. Isso se traduz na recente implementação de uma política que determina o ajuste do salário mínimo levando em consideração a inflação do ano anterior (baseada no INPC) e acrescida da variação positiva do PIB de dois anos anteriores.
Vale lembrar que, sob a gestão de Bolsonaro, essa prática de reajustar o salário mínimo acima da inflação sofreu interrupção. Entre 2011 e 2019, a correção levava em conta o INPC do ano anterior e a variação do PIB de dois anos atrás. No entanto, a medida, que teve suas raízes no governo de Dilma Rousseff, foi pausada em 2020, citando preocupações com os impactos nas finanças públicas.
Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com