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Novos senadores: veja quem assume após a posse dos ministros de Lula

Como alguns eleitos ao Congresso viraram ministros, suplentes integrarão o Legislativo. Saiba quantos e quem são.

O novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficialmente começou e muitos dos ministros já tomaram posse. O petista, inclusive, escolheu entre os titulares das pastas deputados e senadores eleitos em 2022. Com isso, suplentes assumirão as cadeiras no Congresso, funcionando como novos senadores e deputados.

Aqueles que substituem os titulares das vagas do legislativo são chamados de suplentes. Nas hipóteses de afastamentos e licenças, essas mudanças são temporárias. Já nos casos de perda de mandato, renúncia ou morte, eles assumem os postos de forma definitiva. Os critérios de definição dos suplentes de senadores e deputados são bastante distintos.

Lula escolheu oito deputados e cinco senadores para ministros

Dentre as escolhas de Lula para os ministérios, oito são deputados e cinco são senadores. Veja:

  • Alexandre Padilha (Relações Institucionais);
  • Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário);
  • Luiz Marinho (Trabalho);
  • Marina Silva (Meio Ambiente);
  • Sônia Guajajara (Povos Indígenas);
  • Paulo Pimenta (Comunicação);
  • Juscelino Filho (Comunicações);
  • Daniela Carneiro (Turismo);
  • Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública);
  • Carlos Fávaro (Agricultura);
  • Renan Filho (Transportes);
  • Camilo Santana (Educação);
  • Wellington Dias (Desenvolvimento Social).

Relação de novos senadores

No senado, Dino será substituído por Ana Paula Lobato, vice-prefeita do município maranhense de Pinheiro. Ambos são do PSB.

A empresária Margareth Buzetti, por sua vez, assumirá a suplência de Fávaro. Os dois são do PSD do Mato Grosso.

O empresário Fernando Farias assumirá no lugar do novo ministro dos transportes e filho do senador Renan Calheiros. Eles são partidários do MDB de Alagoas.

Enquanto isso, a deputada estadual eleita, Augusta Brito, ficará com a suplência de Santana. Os dois são do PT cearense. Por fim, Jussara Lima ficará no lugar de Dias. Ambos são petistas do Piauí.

Suplentes na Câmara

O PT de São Paulo abrirá três vagas na Câmara. Elas devem ser preenchidas pelo ex-ministro, Orlando Silva, pelo ex-líder do partido na Câmara, Alfredinho, e pelo ex-presidente da CUT Nacional, Vicentinho. Eles serão os suplentes de Padilha, Teixeira e Marinho, respectivamente.

Já o PSOL paulista terá Luciene Cavalcante e Ivan Valente nas suplências de Marina e Guajajara, nessa ordem. Reginete Bispo, por sua vez, substituirá Pimenta. Ambos são do PT do Rio Grande do Sul.

Já o ex-prefeito do município maranhense de Açailândia, Dr. Benjamim (União-MA), assumirá a cadeira deixada pelo novo ministro das Comunicações. A dupla é filiada ao União Brasil. O empresário da baixada fluminense, Ricardo Abrão, é o suplente de Carneiro. 

Esses nomes ainda podem passar por alterações até a posse dos suplentes, em 1º de fevereiro.

Como funciona a suplência?

Um senador é eleito junto com seus dois suplentes, na mesma chapa. Os nomes e fotos dos possíveis substitutos, inclusive, são exibidos na urna eletrônica. No caso dos deputados, os suplentes são os candidatos que não tiveram votos suficientes para se eleger, mas chegaram muito perto.

Quando a substituição de um parlamentar da Câmara se faz necessária, a lista de suplência do partido ou da coligação é consultada. Ela é organizada em ordem decrescente de votos recebidos.

Imagem: Eduardo Rocha Paz/shutterstock.com