O que acontece se não conseguir pagar as parcelas de uma dívida renegociada?
Algumas vezes, um consumidor não consegue honrar com as parcelas de uma dívida renegociada. Saiba o que pode acontecer!
Muitas vezes, os consumidores não conseguem arcar com as despesas e acabam entrando em situação de inadimplência. Uma das formas de sair dessa situação é fazer negociações com os credores. Porém, e quando não é possível pagar as parcelas de uma dívida renegociada?
Trata-se, portanto, de um cenário de quebra de acordo. Sendo assim, essa ação pode trazer diversas consequências a quem causou esse tipo de ruptura. Saiba mais sobre o que pode acontecer nesses casos a seguir.
Quais são as consequências para falta de pagamento de parcelas de dívida renegociada?
A quebra de acordo é a anulação do contrato de renegociação. Isso pode ocorrer devido a dois motivos principais: o consumidor desiste do acordo de renegociação e solicita o cancelamento com base na cláusula de arrependimento. Ainda, ele pode não conseguir pagar as parcelas, o que resulta em quebra de acordo após a data de vencimento definida.
No caso de dificuldades para cumprir com as parcelas da dívida renegociada, a quebra de acordo vem seguida de uma série de outras consequências. O contrato de renegociação é cancelado, voltando as condições do contrato inicial, normalmente mais caras.
O que mais pode acontecer?
Ademais, outra consequência é o nome do devedor ficar novamente registrado nos cadastros de proteção ao crédito, ou seja, volta a ficar “sujo”. Esse registro dificulta o acesso a serviços financeiros como empréstimos, financiamentos, solicitação de cartões de crédito entre outros.
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Além disso, o score desse consumidor, pontuação usada para determinar o nível de risco de inadimplência, tende a diminuir com o aumento do tempo do nome em restrição por não conseguir arcar com as parcelas de dívida renegociada.
Porém, é possível renegociar um débito mais de uma vez, desde que o credor concorde com a proposta. Nesse caso, o devedor deve verificar quais são as opções disponíveis. Portanto, o ideal é que o devedor perceba cedo que não conseguirá cumprir com as parcelas para tomar medidas preventivas e minimizar as consequências de uma quebra de acordo.
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