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O que acontecerá com a Taxa Selic em 2023?

Entenda o que é a taxa Selic, o que impacta nessa tarifa, como ela afeta os brasileiros e qual o seu cenário em 2023! Confira!

Diversos termos da área da economia podem não ser entendidos pela população em geral. Mas algumas palavras costumam aparecer com frequência na mídia e acabam sendo mais familiares aos ouvidos das pessoas.

Porém, o significado delas pode ser desconhecido. No entanto, é importante entender, pois, já que se referem à economia, têm impacto direto no dia a dia do povo. Assim, um exemplo é a taxa Selic. Acompanhe abaixo o que ela significa e sua importância, principalmente no cenário brasileiro atual.

O que é a Taxa Selic?

A Selic é chamada também de taxa básica de juros, pois é através dela que os juros são estabelecidos. Além disso, é a principal ferramenta usada pela política monetária brasileira. Sendo definida pelo Banco Central (BC) e pelo Comitê da Política Monetária (Copom), a Selic tem como função controlar a inflação, ou seja, estabilizar os preços.

Atualmente, a sua alta – de 13,75% -, vem causando atritos entre o governo federal e o BC, já que é através dela que os demais parâmetros da economia se comportam, interferindo no poder de compra e de investimento dos brasileiros.

O impacto econômico e a taxa em 2023

Reduzir ou aumentar tal tarifa depende de vários fatores. Dentro do país, a votação, pelo Congresso Nacional, do Arcabouço Fiscal, que vai estabelecer o teto de gastos do governo, é um caso de decisão que pode impactar a Selic.

Externamente, o modo como a economia mundial se comporta também interfere nisso. Exemplos disso são as falências de bancos estrangeiros e a retração da economia norte-americana.

A cada 45 dias, o Copom se reúne e divulga uma ata com o valor da Selic. No dia 9 de maio, o Comitê manteve a taxa em 13,75%, mas, segundo a economista Dirlene Silva, na próxima reunião, ela não deve ultrapassar este patamar e o Copom pode iniciar um processo de diminuição.

Porém, para que isso ocorra, o Banco Central precisa alcançar a meta de inflação de 3,25% neste ano e de 3% em 2024, traçada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Esse objetivo, no entanto, só será atingido se o cenário econômico brasileiro e estrangeiro melhorarem.

Imagem: rafastockbr / Shutterstock