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O que é a taxação dos mais ricos? Entenda!

De acordo com o relatório anual sobre desigualdade, da Organização Não Governamental (ONG) Oxfam, nos últimos dois anos, 1% da população mais rica do mundo acumulou quase duas vezes a riqueza do resto do planeta.

Portanto, é a primeira vez em 25 anos que houve um grande aumento da extrema riqueza e também da extrema pobreza, simultaneamente.

No entanto, com a taxação de grandes fortunas seria gerado quase 2 trilhões de dólares. Dessa forma, seria possível tirar cerca de 2 bilhões de pessoas da pobreza.

Taxação dos mais ricos

Para isso, o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, propôs o aumento da taxação de super-ricos para gerar mais recursos. Dessa forma, seria criado um imposto anual permanente de até 5% somente para este 1% mais rico do planeta.

Em síntese, serão taxados bilionários e multimilionários que, geralmente, têm suas riquezas vindas de grandes empresas ou de herança de família. Segundo a Oxfam, desde 2020, a riqueza combinada destes bilionários aumentou US$ 2,7 bilhões por dia.

Distribuição do dinheiro

À vista disso, de acordo com os planos do fórum, o dinheiro arrecadado com a taxação seria destinado a:

  • financiar apelos humanitários;
  • acabar com a fome no planeta em dez anos;
  • apoiar os países mais pobres que são impactados por eventos climáticos;
  • garantir saúde pública para todos;
  • e assegurar proteção social.

Super-ricos que defendem a taxação

Portanto, em janeiro, durante o Fórum Econômico Mundial, cerca de 200 milionários de 13 países, por meio de uma carta aberta, pediram para pagar mais impostos pelo “bem comum”.

A maioria desses afortunados é dos Estados Unidos e Reino Unido. No entanto, há também alemães, canadenses, franceses, italianos, holandeses e suecos. Contudo, não há brasileiros na lista.

Assim, entre estes super-ricos estão Abigail e Tim, membros da família Disney, e o ator norte-americano Mark Ruffalo.

Imagem: Khongtham | shutterstock