O que fazer após cair em um golpe do Pix? Tem como recuperar o dinheiro?

Descobrir que você caiu em um golpe envolvendo o Pix pode ser uma experiência angustiante e desorientadora. Desde que foi criado pelo Banco Central (BC), a ferramenta é cada vez mais usada por todos.

Isso acaba tornando o Pix um verdadeiro alvo de golpe dos criminosos. No entanto, é importante agir rapidamente e tomar medidas para minimizar os danos e buscar a recuperação dos recursos perdidos. 

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e com alguns advogados especialistas, embora cada caso seja único, existem algumas etapas que você pode seguir para aumentar suas chances de recuperar o dinheiro perdido. Entenda!

Siga estas etapas se você foi vítima do golpe do Pix

Se você se tornou vítima de um golpe envolvendo o Pix, a primeira medida a ser tomada é entrar em contato imediato com a sua instituição financeira. Informe-os sobre a movimentação suspeita que não foi realizada por você e solicite o bloqueio da sua conta. 

Ao entrar em contato com seu banco, forneça todos os detalhes relevantes, como a data, hora e o valor da transação fraudulenta, além de qualquer outra informação que possa ajudar na investigação do caso. 

Além disso, é recomendado que você registre um boletim de ocorrência na delegacia de Polícia mais próxima. Isso ajudará nas investigações e aumentará as chances de identificar e responsabilizar os golpistas.

Lembre-se de acompanhar de perto todas as comunicações com o seu banco, anotar números de protocolo e documentar todas as interações. Essas informações serão importantes para futuras referências, buscar assistência aos órgãos de defesa do consumidor ou buscar orientação jurídica.

Cada banco tem sua própria política contra golpes 

A Febraban enfatiza que cada instituição financeira tem sua própria política de análise e restituição em casos de golpes do Pix. Essas políticas são baseadas em avaliações individuais, levando em consideração as evidências apresentadas pelos clientes e as informações das transações realizadas.

Para garantir a segurança dos seus clientes, os bancos investem bastante em sistemas de tecnologia da informação.

Segundo a Febraban, esses investimentos alcançam até R$ 3 bilhões anualmente. Esses sistemas têm, portanto, o objetivo de proteger as transações e os dados dos clientes, detectando atividades suspeitas e combatendo fraudes.

Sendo assim, esses investimentos em tecnologia são essenciais para fortalecer a segurança no ambiente bancário e minimizar os riscos associados aos golpes do Pix. No entanto, é importante ressaltar que cada caso é avaliado individualmente e não há garantia de recuperação total dos valores perdidos.

Imagem: chingyunsong / shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital