Onda de Demissões Atinge Gigante do Transporte! Veja os Impactos!
Mais uma onda da demissões: UPS planeja corte de 12.000 cargos e possível venda de divisão de caminhões em meio a desaceleração da demanda.
Mais uma onda da demissões vindo aí? A United Parcel Service (UPS), um dos maiores prestadores de serviços postais e de logística do mundo, revelou planos de cortar cerca de 12.000 cargos gerenciais.
Além disso, a empresa considera a venda de sua divisão de corretagem de caminhões, a Coyote. A saber, essas decisões se devem a uma diminuição na demanda e a um aumento nos custos do trabalho relacionados aos sindicatos da empresa.
Onda de demissão: Movimento deve poupar US$ 1 bilhão anual
Carol Tomé, CEO da UPS, declarou que os cortes na força de trabalho, que representam cerca de 14% do total de 85.000 gerentes contratados parcial ou integralmente pela empresa, gerarão uma grande economia. Ao todo, valor deve alcançar US$ 1 bilhão este ano. contribuindo para uma redução ainda maior nos próximos anos.
Todavia, a notícia causou uma queda de 8,3% nas ações da UPS, que agora se encontram em baixa na Bolsa de Valores de Nova York.
UPS busca alternativas para seu negócio de corretagem de caminhões
Depois de registrar uma queda de 9,3% nas vendas anuais, a UPS projetou um modesto aumento de 1,1% em 2024. A demanda fraca em mercados como Europa e EUA resultou em uma retração geral de 7,5% nos volumes de entrega do quarto trimestre de 2023.
Além de altos custos de mão de obra e uma demanda menor por pacotes, a companhia enfrenta dificuldades com as vendas em queda em sua divisão de corretagem de caminhões, um segmento que está em recessão devido às tarifas em queda e ao excesso de capacidade.
Amazon representa quase 12% da receita da empresa
A Amazon respondeu por 11,8% da receita da UPS no ano passado, um número superior aos 11,3% registrados em 2022. Essa participação crescente da Amazon nas vendas ocorreu devido a uma diminuição mais intensa em outros grandes clientes.
Por outro lado, a UPS está concentrada em aumentar a eficiência. Assim, prioriza entregas mais lucrativas, como suprimentos médicos, e tenta reduzir gradualmente a dependência do maior cliente.
Demanda fraca desfalca companhia e impulsiona onda de demissões
A UPS prevê que sua receita para 2024 será entre US$ 92 bilhões e US$ 94,5 bilhões. Entretanto, essa estimativa fica abaixo do ponto médio das expectativas, levantadas em pesquisa da Bloomberg com 30 analistas. Eles previam um valor próximo a US$ 95,7 bilhões.
As expectativas menos otimistas também diminuíram a margem operacional da empresa, que caiu para uma previsão de 10% a 10,6% para o ano, abaixo dos 10,9% registrados em 2023 e dos 11,3% esperados para 2024.
Dificuldades no frete aéreo
Vale mencionar também que a UPS está enfrentando uma fraca demanda de frete aéreo, especialmente na Europa, e um excesso de capacidade devido à expansão das companhias aéreas internacionais. Por esses motivos, a empresa tem cortado voos.
Além disso, os recentes contratempos no Canal de Suez, provocados por ataques dos rebeldes Houthi, e a seca que afeta a movimentação de navios no Canal do Panamá podem levar à uma transição maior para o transporte aéreo.
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Em resumo, todos os fatores citados acima contabilizam para a decisão da empresa de colocar em andamento uma onda de demissões.
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