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Os algoritmos que definem o limite de crédito dos clientes são sempre justos?

Uso de tecnologia de algoritmos para determinar o limite de crédito dos consumidores é cada vez mais comum. Saiba mais!

O aumento do limite de crédito é um desejo de muitos brasileiros. Atualmente, as instituições financeiras usam os algoritmos para definir o valor com base em uma série de dados e no perfil dos consumidores. Mas, nem sempre a quantia liberada é bem aceita pelos consumidores. Nesse sentido, surge a pergunta: afinal, a definição do limite com uso da tecnologia é justa?

Hoje em dia, as pessoas já estão acostumadas com o score de crédito. Trata-se de uma pontuação que representa os hábitos financeiros e pode ser analisada pelos bancos na hora de disponibilizar serviços aos usuários.

Sendo assim, é importante reforçar que, de acordo com a Febraban, os critérios usados para determinar o crédito dos clientes devem ser apresentados pelos bancos de forma bastante clara aos usuários. Inclusive, para isso, existe uma lei que trata justamente sobre esta regra. 

Uso de algoritmos para definições de limite de crédito

O uso de algoritmos para as definições de crédito dos consumidores é visto como uma medida que apresenta alguns benefícios. Segundo Patrícia Peck Pinheiro, PhD, advogada especialista em Direito Digital, em artigo da Febraban, os principais são:

  • Mais efetividade;
  • Maior eficiência na classificação;
  • Redução dos riscos de inadimplência;
  • Diminuição de demanda e tempo de trabalho. 

No entanto, Peck traz alguns aspectos que também podem ocasionar em análises distorcidas para a concessão de crédito às pessoas. 

Tecnologia de algoritmos é justa?

Ainda com base no artigo da advogada especialista em Direito Digital, nem sempre a tecnologia de algoritmos para determinar o limite de crédito ou acesso aos serviços financeiros é justa. 

Isso porque o tratamento das informações das pessoas se dá por meio de um processamento de uma grande quantidade de dados, que incluem aspectos que podem ser captados em redes sociais ou outros tipos de meios. Sendo assim, a determinação final pode estar relacionada a “padrões distorcidos da realidade e do enviesamento dos mecanismos automatizados”.

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mulher segura cartão de crédito enquanto lê noticia no celular
Imagem: BongkarnGraphic / shutterstock.com

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