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Ótima notícia para endividados: dívidas serão perdoadas pelo governo

Mais de 30% da população brasileira tem dívidas ativas e este novo programa do governo pode ser a solução. Confira como acabar com as dívidas!

Segundo dados do Serasa, no final de 2022, cerca de 64,9 milhões de brasileiros estavam endividados no país, número que representa mais de 30% da população. Entre eles, o valor médio das dívidas por pessoa era de R$ 4,5 mil, somando um total de R$ 312 bilhões de pagamentos em atraso.

Mas parte destes devedores têm dívidas de até R$ 100 no país. Diante desse panorama, nesta segunda-feira (05), o governo finalizou o detalhamento do programa “Desenrola”. A proposta é justamente perdoar valores inferiores a R$ 100. Fato que vai acontecer apenas se os credores aderirem ao programa.

“Tudo será opcional, não será obrigatório. O credor que aderir deverá perdoar dívidas de até R$ 100 e terá direito a acessar o fundo garantidor para receber outras dívidas nas quais vai dar desconto”, explica Rui Costa, atual ministro da Casa Civil.

Detalhes sobre o Programa Desenrola

O Desenrola pode então ser intermediador em negociações de dívidas, por meio de leilões entre os setores: quem ofertar maior desconto, está apto ao programa. A ação é destinada aos consumidores com dívidas de até R$ 5 mil. Além disso, é necessário que tenham renda de até dois salários mínimos, incluindo beneficiários do Bolsa Família.

O governo prevê a criação de um aplicativo e do site para direcionamento do programa. Eles funcionariam da seguinte forma:

  • Após o leilão, o consumidor acessa o portal com o número do CPF e consegue visualizar se a dívida recebeu oferta de negociação;
  • Depois, pode optar por pagar a dívida a vista ou em parcelas, com limite de 60 meses;
  • Para parcelamento, a plataforma ainda oferecerá uma simulação de taxas e juros atribuídos a dívida.

A estimativa, portanto, é que 40 milhões de brasileiros tenham acesso ao programa de intermediação, e facilitando a quitação de dívidas. Além disso, em caso de não pagamento, após o acordo, o governo pretende ter um fundo financeiro de “plano b”. Assim, o risco de juros torna-se responsabilidade dos bancos e o governo cobrirá os pagamentos faltosos. Outras informações ainda não foram definidas pelo Programa.

Imagem: Dean Drobot / shutterstock.com