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Pagamento do auxílio de R$ 1.200 será permanente?

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O PL (projeto de lei) n° 2099/20, que cria o auxílio permanente de RS 1.200, está em tramitação na Câmara dos Deputados. Isto é, para começar a valer, o texto necessita de aprovação em quatro comissões da Casa Legislativa e da análise do Senado. 

A proposta visa a criar um benefício voltado para mães solteiras chefes de família que estão em situação de vulnerabilidade social. Entretanto, a próxima votação ainda não tem previsão para acontecer.

Vale ressaltar que liberação do auxílio permanente de R$ 1.200 dependerá da aprovação do projeto na Câmara e no Senado, além da sanção presidencial. Ou seja, o presidente precisa concordar com o projeto de lei proposto.  

Auxílio permanente no Congresso 

Primeiramente, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher (CMULHER) da Câmara dos Deputados já aprovou o PL e o encaminhou para a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). Portanto, o texto precisa seguir para receber votos nas Comissões de:

  • Finanças e Tributação (CFT);
  • Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Assim, se o PL for aprovado por todos na Câmara, a proposta será encaminhada para votação no Senado. Somente após o aval da segunda Casa Legislativa é que o auxílio de R$ 1.200 será enviado para sanção presidencial. 

Sendo assim, é importante ressaltar que, se os senadores modificarem o PL, ele deverá retornar para a Câmara. Entretanto, por não ter nenhuma previsão de quando serão realizados os plenários para analisar o projeto, é provável que o benefício não seja liberado em 2022.

Quem pode receber o auxílio permanente de R$ 1.200?

É necessário cumprir alguns requisitos para obter direito ao auxílio. São eles: 

  • Ter ao menos um filho ou dependente menor de idade;
  • Ser mulher solteira e chefe de família;
  • Ter mais de 18 anos de idade;
  • Estar inscrita no CadÚnico;
  • Não ter emprego formal com carteira assinada;
  • Não receber benefícios assistenciais ou previdenciários;
  • Ter renda familiar até meio salário mínimo por pessoa ou renda total de até três salários mínimos.

Além disso, vale ressaltar que só podem liberar os repasses se a proposta passar e se transformar em lei. 

Imagem: Andrzej Rostek/shutterstock.com