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Parcelamento sem juros: petição ‘Parcelo Sim!’ já tem mais de 1 milhão de assinaturas

Uma petição do movimento ‘Parcelo Sim!’ alcançou um alto número de assinaturas defendendo o parcelamento sem juros. Entenda!

Um movimento chamado “Parcelo Sim!” defende a manutenção do parcelamento sem juros, tradicional no Brasil. Nesta semana, a petição bateu a marca de 1 milhão de assinaturas que desejam a continuação dessa forma de pagamento.

Dessa forma, a iniciativa busca mostrar aos legisladores brasileiros a importância desse tipo de transação financeira e como ela influencia a vida dos cidadãos e o mercado como um todo. Continue a leitura para mais informações!

Movimento defende manter opção de compra com parcelamento sem juros

Cartões empilhados em cima de um teclado representando parcelamento sem juros.
Imagem: soumen82hazra / shutterstock.com

Criado há 2 meses a fim de defender a manutenção do pagamento sem juros, o “Parcelo Sim!”, o movimento alcançou a marca de 1 milhão de assinaturas na última segunda-feira (29). Sendo assim, o projeto conta com o apoio de mais de 20 associações relacionadas aos setores de comércio, empreendedorismo e defesa do consumidor.

Este retorno sobre a opinião geral dos consumidores brasileiros vem após várias pesquisas e estudos técnicos, além do acompanhamento dos debates no Congresso Nacional. Segundo a iniciativa “Parcelo Sim!”, limitar o parcelamento seria equivalente a cometer uma injustiça financeira, prejudicando principalmente as pessoas com menos recursos.

Por exemplo, em condições inesperadas na qual se necessita fazer gastos extras, como enchentes, roubos de celulares ou avarias em eletrodomésticos, o parcelamento tem sido visto como a melhor alternativa. Acreditam que restringir seu uso poderia estagnar a retomada económica do país e prejudicaria o consumo das famílias, não somente as mais pobres.

Saiba mais sobre a proposta

O Banco Central, por meio do presidente Roberto Campos Neto, propôs a limitação do parcelado sem juros no ano passado. Assim, a ideia de reduzi-lo a apenas nove, seis ou até mesmo três vezes, em comparação com a prática atual que permite até 12 vezes, tem gerado muita controvérsia.

Isso se dá principalmente entre os grandes bancos, associações e entidades do setor econômico. O debate ocorria no contexto do Desenrola. O projeto de lei concedeu um prazo de 90 dias para que as instituições desenvolvessem um novo modelo para a modalidade de crédito rotativo, que possuía os juros mais elevados do mercado. Caso não o fizessem, entraria em vigor o limite de 100% da dívida.

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Os grandes bancos passaram a apoiar a limitação do parcelamento sem juros, mas a proposta não avançou. Desde janeiro, a nova regra do teto de 100% para o crédito rotativo está em vigor.

Imagem: soumen82hazra / shutterstock.com