Passagem aérea e gasolina voltaram a pressionar inflação em setembro
Dados da inflação divulgado pelo FGV Ibre mostram influência significativa dos combustíveis e das passagens aéreas. Veja!
De acordo com os dados referentes ao IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna), a inflação apresentou avanço de 0,45% no mês de setembro. Para isso, todos os seus três indicadores internos registraram alta no período analisado, sendo que, em dois deles, os maiores impactos vieram do preço dos combustíveis e das passagens aéreas.
Os Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) compõem o IGP-DI. Nesse sentido, cada um deles apresenta a variação dos preços em diferentes setores da economia.
Sendo assim, o impacto dos combustíveis pôde ser observado no IPA, que, mesmo com desaceleração, permanece em altos patamares, e no IPC, onde também houve aumento significativo nos preços das passagens aéreas durante o mês de setembro.
Passagem aérea e gasolina
No que se refere ao IPA, os maiores destaques que contribuíram para o avanço de 0,51% registrado em setembro foram óleo diesel e a gasolina, por conta de seus altos níveis. No período, o diesel saiu de 13,29% para 11%, e, a gasolina caiu de 8,36% para 7,23%.
Já sobre o IPA, que apresentou alta de 0,27% no período analisado, as principais influências positivas para o aumento foram a gasolina, mais uma vez, e as passagens aéreas. Em setembro, as variações dos respectivos itens foram de 1,24% para 2,62% e de -16,33 para 8,46%.
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Preços ao consumidor
Como exposto acima, o IPA, que representa a variação do preço aos consumidores, teve alta em setembro. No mês anterior, o indicador havia registrado queda de 0,22%. No entanto, no último mês, seis dos oito grupos apresentaram aumento. Veja.
- Educação, Leitura e Recreação: -2,76% para 1,34%;
- Transportes: 0,39% para 1,06%;
- Alimentação: -0,84% para -0,64%;
- Vestuário: -0,25% para -0,09%;
- Comunicação: 0,03% para 0,15%;
- Despesas Diversas: -0,06% para -0,02%.
Desse modo, apenas os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,36% para -0,10%) e Habitação (0,51% para 0,39%) tiveram redução de um mês para o outro.
Imagem: Andrzej Rostek / shutterstock.com