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Passagem aérea tem o maior impacto sobre a inflação do mês de outubro

Aumento do preço da passagem aérea durante o mês de outubro impactou o resultado final do IPCA de forma significativa. Veja!

O aumento do preço da passagem aérea no mês de outubro foi o principal fator de impacto sobre o resultado da inflação, conforme indica o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) divulgado pelo IBGE. No período, o item apresentou alta de 23,70%, alcançando um peso de 0,13% sobre a taxa inflacionária, que ficou em 0,24%.

No ano, a variação da passagem chega a 13,53% e no acumulado de 12 meses é bem menor: apenas 3,31%. Apesar disso, desde a retomada das atividades pós Covid-19, é possível observar uma escalada dos preços dos bilhetes. 

Segundo especialistas, o aumento nos preços das passagens aéreas pode ser explicado por diferentes fatores. São eles: a própria pandemia, a alta do dólar nos últimos anos e o encarecimento do combustível usado nas aeronaves.

Transportes tem o maior peso sobre inflação por causa da passagem

Assim sendo, quando se trata do peso dos nove grupos que integram o IPCA, em outubro, o maior foi registrado justamente pelo grupo Transportes, em decorrência do avanço no preço da passagem aérea. Veja o cenário.

  • Transportes: 20,92%;
  • Alimentação e bebidas: 20,91%;
  • Habitação: 15,36%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 13,34%;
  • Despesas pessoais: 10,12%;
  • Educação: 5,89%;
  • Comunicação: 4,88%;
  • Vestuário: 4,78%;
  • Artigos de residência: 3,80%.
Passagem de avião dentro de passaporte com avião miniatura sobre o mesmo
Imagem: REDPIXEL.PL / shutterstock.com

Inflação em outubro 

Por fim, em outubro, o IPCA ficou em 0,24%, percentual inferior ao registrado no mês imediatamente anterior, quando eram 0,26%. Desse modo, a inflação do país está em 3,75% no ano e em 4,82% no acumulado de 12 meses. 

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Nesse sentido, oito dos nove grupos apresentaram variações positivas no último mês, com destaques para Transportes, grupo da passagem aérea. Confira o panorama.

  • Alimentação e bebida: 0,31%;
  • Habitação: 0,02%;
  • Artigos de Residência: 0,46%; 
  • Vestuário: 0,45%;
  • Transportes: 0,35%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,32%;
  • Despesas pessoais: 0,27%;
  • Educação: 0,05%;
  • Comunicação: -0,19%.

Imagem: REDPIXEL.PL / shutterstock.com