Percepção dos brasileiros sobre a inflação registra queda expressiva; veja
Percepção sobre a inflação entre os brasileiros, apresentada no Radar Febraban, mostra alterações significativas nos últimos meses. Confira!
Entre 2022 e 2023, os brasileiros viram a inflação do país registrar quedas significativas. Vale lembrar que, no passado, a taxa chegou a ficar na casa dos dois dígitos. Sendo assim, as famílias sofreram com a perda do poder de compra e só neste ano começaram a se recuperar. Diante desse cenário, a percepção sobre a inflação mudou.
De acordo com dados do Radar Febraban, a opinião de que os preços aumentaram ou aumentaram muito registrou redução de 25 pontos percentuais entre o levantamento de dezembro do ano passado e o de dezembro deste ano.
Antes, 79% dos entrevistados achavam que a inflação tinha subido de forma expressiva. Agora, esse percentual caiu para 54%. Além disso, os que apontam para a diminuição dos preços passaram de 10% para 24%.
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Percepção sobre a inflação entre os grupos
A pesquisa realizada pela Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) mostra a percepção sobre a inflação entre diferentes grupos sociodemográficos. Nesse sentido, confira os principais destaques entre os brasileiros que acham que os preços aumentaram nos últimos meses.
- 55% são do sexo masculino;
- 56% têm entre 18 e 24 anos;
- 58% contam com ensino superior;
- 55% recebem até dois salários mínimos.
Além disso, é importante destacar que o grupo de brasileiros com a percepção de uma evolução na vida pessoal familiar também aumentou de 43% para 46% entre dezembro do ano passado e este mês.
Grupos que apontam para a redução da inflação
Em contrapartida, os principais grupos que apontaram para uma redução da inflação no período foram:
- Sexo feminino (25%);
- Pessoas com idade entre 45 e 59 anos (29%);
- Brasileiros com ensino fundamental completo (25%);
- Moradores da região Nordeste (39%).
Por fim, vale destacar que, considerando a média geral, o grupo de pessoas que acreditam na queda dos preços nos últimos meses chegou ao patamar de 24%.
Imagem: Denys Kurbatov/Shutterstock.com