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Pesquisa confirma tendência de redução na disparidade salarial de gênero

Uma pesquisa recente mostra uma tendência positiva: nos últimos 10 anos, houve uma redução na disparidade salarial entre homens e mulheres.

Uma pesquisa recente realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou dados encorajadores: nos últimos 10 anos, houve uma redução significativa na disparidade salarial entre homens e mulheres.

Essa tendência positiva aponta para um caminho rumo à maior equidade de gênero no mercado de trabalho. Sendo assim, exploraremos os principais resultados dessa pesquisa e seu impacto na busca pela igualdade salarial.

Redução da disparidade salarial entre homens e mulheres

Mulher sorrindo e fazendo símbolo de dinheiro com as duas mãos
Imagem: @stockking / freepik.com

Segundo o levantamento “Mulheres no Mercado de Trabalho”, o índice que mede a paridade salarial entre homens e mulheres aumentou de 72 em 2013 para 78,7 em 2023.

Esse índice usa uma escala de 0 a 100, onde valores mais próximos de 100 indicam uma maior equidade salarial entre os gêneros. Assim, essa evolução positiva reflete os esforços contínuos para combater a disparidade salarial e promover a igualdade de oportunidades no ambiente de trabalho.

Mais mulheres em cargos de liderança e maior empregabilidade

Além da redução na diferença salarial, o estudo também apontou outros indicadores positivos para as mulheres no mercado de trabalho. A participação feminina em cargos de liderança aumentou de 35,7% em 2013 para 39,1% em 2023, sinalizando uma maior representatividade e ascensão profissional.

Além disso, o índice de empregabilidade das mulheres apresentou um crescimento significativo, passando de 62,6 para 66,6 entre 2013 e 2023, respectivamente, indicando uma maior inserção no mercado de trabalho.

Mais escolaridade, mais tempo de trabalho reprodutivo

Outro aspecto importante revelado pela pesquisa é que as mulheres tendem a ter uma média de escolaridade maior que os homens. Logo, há uma média de 12 anos de estudo em comparação com os 10,7 anos dos homens.

Contudo, apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam desafios relacionados à chamada jornada de trabalho reprodutiva. O tempo dedicado a atividades domésticas e cuidados familiares ainda é maior entre as mulheres, o que pode impactar sua disponibilidade e participação no mercado de trabalho.

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Os dados revelados pela pesquisa da CNI apontam para uma tendência positiva na redução da disparidade salarial de gênero nos últimos 10 anos. No entanto, ainda existem desafios a serem enfrentados para alcançar uma verdadeira equidade no mercado de trabalho.

Imagem: @stockking / freepik.com