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Péssima notícia para os brasileiros: preço dos remédios deve subir em abril

Aumento deve chegar a 7%, segundo entidades sindicais, quando a tabela da CMED entrar em vigor. Em 2022, o aumento foi de 10,89%. Saiba mais!

Item de primeira necessidade de muitas famílias, os medicamentos passarão por reajuste em 2023. A medida entra em vigor em abril, após o anúncio do reajuste anual da tabela de preços da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). O aumento leva em consideração o índice oficial da inflação (IPCA).

Assim, a alta deve ser de 5,6%, de acordo com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos de São Paulo (Sindusfarma). Porém, outras entidades sindicais dizem que o reajuste pode chegar a 7% em cerca de 13 mil produtos, entre março e abril.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é que estipula qual será o valor máximo do reajuste.

Anúncio do aumento e promoções

O anúncio do reajuste dos medicamentos ainda não foi divulgado de forma oficial, mas muitas farmácias já planejam realizar promoções.

Além disso, alguns estabelecimentos estão orientando os seus clientes em relação ao aumento. Assim, aqueles que fazem uso de muitos medicamentos de uso diário podem garantir um estoque, antes do aumento.

No entanto, após o reajuste, os estabelecimentos podem trabalhar com o valor apontado pela CMED, que estabelece o máximo que pode ser cobrado por cada remédio.

Como é calculado o preço dos remédios e qual é o impacto do aumento

O reajuste anual dos preços dos medicamentos é calculado pela inflação, através do IPCA — que reflete a inflação oficial do país. Isso também leva em conta outros indicadores do setor farmacêutico, como o valor dos insumos; oferta e procura; competitividade e a variação do dólar.

No ano passado, a alta dos medicamentos chegou a 10,89%, índice que rendeu discussões entre políticos, que também tentaram barrar o aumento.

Em suma, deputados e senadores entraram com projetos de lei para suspender o aumento dos medicamentos, visto que o país enfrentava um alto índice de desempregados e ainda se recuperava das consequências da Covid-19 — tanto na área da saúde, quanto na economia

Imagem: i viewfinder / shutterstock.com