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PF investiga impressões digitais encontradas na minuta do golpe

Após apreender minuta do golpe, PF identificou várias impressões digitais no documento. Confira mais detalhes na matéria

Documento encontrado na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, se referia a um decreto de cunho golpista. Na minuta, instaurava-se um estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral, a fim de reverter o resultado das eleições ocorridas em outubro de 2022.

A apreensão da minuta que previa a medida inconstitucional se deu após prisão preventiva de Torres e um mandado de busca em sua casa, motivados pela crença de que o ex-ministro estava envolvido diretamente com a invasão e a depredação dos prédios dos Três Poderes, ocorridas em janeiro deste ano.

Apesar disso, Anderson Torres reforçou diversas vezes, durante o interrogatório, que não sabia quem redigiu o documento e que ele só estava ali para ser destruído. Enquanto isso, a Polícia Federal investigava o documento e encontrou diversas digitais, que se tornaram prioridade no caso.

Digitais na minuta do golpe podem ajudar a identificar envolvidos

Conforme a PF, agentes conseguiram colher diversas digitais e usarão um sistema de identificação para descobrirem as pessoas que manipularam a minuta do golpe. Isso ajudará a direcionar melhor a investigação. Segundo informações adquiridas e divulgadas pelo colunista do Portal G1, Valdo Cruz, a perícia da PF identificou “fragmentos de digitais de várias pessoas”.

Durante o interrogatório, Torres afirmou que a entrega da minuta se deu por uma pessoa desconhecida por ele e insignificante ao processo. Entretanto, caso as digitais sejam pertencentes a outros parlamentares, a declaração pode ser considerada falsidade ideológica, assim como obstrução da justiça.

Polícia vincula documento à reunião de Bolsonaro com Marcos do Val

Apesar de não ter nada comprovado ainda, investigadores desconfiam de uma relação entre a minuta do golpe, a reunião do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com o senador Marcos do Val (Podemos) e o ex-deputado Daniel Silveira (PTB), ocorrida em 9 de dezembro.

Teoricamente, a reunião se deu para convidar Marcos do Val a gravar ilegalmente o ministro Alexandre de Moraes, a fim de descredibilizá-lo de alguma forma e suspender suas ações.

Imagem: Foto | Reprodução