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PicPay suspende serviço e clientes tem até 11 de dezembro para retirar quantia antes de perdê-la

Clientes devem se preparar após o anúncio do PicPay em suspender um serviço bastante usado. Clique aqui e saiba o que mudou.

Clientes devem se preparar após o PicPay informar que vai suspender serviço importante, isso porque a empresa irá pausar toda a sua operação com criptomoedas. A comunicação foi feita aos usuários na última sexta-feira (20).

No e-mail enviado, é detalhado as informações sobre os próximos passos, mas os usuários não podem mais comprar tokens pelo aplicativo PicPay. Sendo assim, clientes terão até o dia 11 de dezembro para poder liquidar os tokens, pagar taxas ou realizarem a portabilidade para a Foxbit, corretora especializada em criptoativos. Confira mais detalhes sobre a mudança do PicPay!

Por que o PicPay decidiu suspender o serviço?

Cartão do PicPay sobre celular com o aplicativo aberto.
Imagem: Kah Santos / shutterstock.com

A justificativa da empresa para suspender suas atividades foi por uma “indefinição regulatória do setor”. A empresa ainda afirmou que “depois da companhia ter testado o mercado sob a regulação atual, decidiu por retomar a atuação quando houver mais clareza sobre o tema”.

Por outro lado, embora tenha tomado essa decisão, o PicPay deixa claro que continuará participando dos testes do Real Digital (Drex), do Banco Central. “Nada muda em relação à nossa crença na tecnologia como infraestrutura, e continuamos disponíveis para atuar, junto ao BC, para impulsionar e popularizar esse mercado no Brasil”, diz Anderson Chamom, vice-presidente de Produtos e Tech.

A plataforma de cripto suspensa pelo PicPay existe desde agosto de 2022 e já tinha mais de 1 milhão de usuários. Entretanto, a espera é que após o momento de incertezas passar sobre a regulamentação do produto, eles possam voltar a atuar com criptomoedas no país.

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Ainda que exista um marco legal acerca do assunto, já regulamentado pelo Governo Federal, a sua tributação está sem uma definição precisa até o momento. Para o PicPay e o executivo responsável pela operação no país, Daniel Mandil, esse é um momento incerto não só para o Brasil, mas também para outros países no mundo.

Contudo, ao contrário do PicPay e a XP, que anunciaram recentemente sua saída do mercado e suspenderam os serviços, outra empresa vai na contramão. É o caso da Magazine Luiza, que anunciou sua entrada neste mercado, lançando a sua plataforma de negociação em criptomoedas.

Imagem: Sidney de Almeida / shutterstock.com