Placas de carros antigas vão voltar? Saiba mais sobre proposta de Senador
Uma proposta de retorno da antiga placa de veículo está rolando no Senado. Clique aqui para saber mais informações sobre o andamento da causa.
As placas dos veículos brasileiros passaram a ser obrigatórias em 2020 e visam padronizar com as dos países do Mercosul, além do intuito de dificultar possíveis falsificações e trazer mais segurança aos motoristas.
Apesar das brigas que ocorreram entre os parlamentares para realizar a troca das placas, agora um senador propõe que o modelo antigo volte a ser usado. Confira mais informações a seguir.
Senador propõe volta das placas de carro antigas
A proposta é encabeçada pelo Senador Esperidião Amin (PP/SC). Ela prevê o retorno da placa que continha o nome da cidade e do estado de registro.
Amin argumenta que as informações do local de registro do veículo é essencial para que autoridades de trânsito e de segurança pública possam identificar facilmente a origem do veículo. Assim, isso acaba sendo importante em situações de infrações, roubos, furtos e outros crimes relacionados ao transporte.
“As polícias rodoviárias, agentes de trânsito e outros órgãos de fiscalização dependem dessa informação para realizar seu trabalho de forma eficiente e precisa”, disse Amin à Agência Senado.
O senador também enfatiza que as placas antigas promovem uma “identidade regional” e um sentimento de “pertencimento”. Ele também acredita que esse dado exposto na placa pode ajudar a prevenir acidentes causados pela não familiaridade com o tráfego local, além de simplificar o levantamento de estatísticas turísticas.
Embora a cidade de partida do veículo não esteja visível na placa do Mercosul, a informação pode ser vista em um aplicativo oficial do governo federal conhecido como Sinesp Cidadão. Ele disponibiliza se o carro está regularizado ou não.
Qual é o status atual da proposta?
Atualmente, a proposta está na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), aguardando um relator. As placas Mercosul, que foram adotadas em 2019, sofreram uma série de adiamentos antes de serem oficializadas, devido a disputas judiciais.
O projeto divide opiniões, já que importantes medidas de segurança, como a presença de um código QR no canto superior esquerdo, não seriam mais utilizadas.
Imagem: rafapress / shutterstock.com
