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Por que o preço do arroz não para de subir? Entenda

De acordo com o IBGE, em média, o arroz ficou 17,7% mais caro até novembro deste ano. Confira o motivo para a alta!

Os brasileiros que foram aos supermercados este ano certamente notaram uma disparada no preço do arroz. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em média, o arroz ficou 17,7% mais caro até novembro. E, segundo previsões, o cenário não deve melhorar em 2024.

No entanto, a situação não é exclusividade do Brasil, já que também afeta o cenário internacional. Assim, o arroz, alimento fundamental na dieta de bilhões de pessoas, especialmente na Ásia e na África, tem batido recordes de alta de preços. Pois, tem sido pressionado pelos estoques baixos e demanda crescente. Confira mais detalhes!

Por que o preço do arroz não para de subir?

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea – USP) explicou ao jornal EXTRA que a alta no preço do arroz no Brasil nos últimos meses tem relação direta com o clima desfavorável e a queda nos estoques.

Assim, no segundo semestre do ano houve variações expressivas, principalmente devido às preocupações com a nova safra, que enfrenta problemas graças às condições climáticas desfavoráveis. Além disso, no exterior o movimento é semelhante. Lá, o preço do arroz está sendo pressionado pela forte demanda e pelas preocupações com a oferta. 

Dessa forma, atualmente, o aumento é de cerca de 38% este ano, especialmente após a Índia, principal exportadora, restringir as exportações e a ameaça da diminuição da produção devido ao clima seco.

arroz
Imagem: Suwan Wanawattanawong / shutterstock.com

Arroz ameaçado

Ademais, a possibilidade de redução de produção devido ao El Niño também aumenta o temor de falta do arroz, o que leva a alguns países a aumentarem suas compras para formar estoques, o que faz com que os preços aumentem ainda mais.

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Enfim, o arroz, um dos alimentos mais consumidos no Brasil e no mundo, está passando por uma fase de alta de preços que pesa no orçamento familiar, principalmente daqueles com menor poder aquisitivo.

Imagem: Suwan Wanawattanawong / shutterstock.com