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Posse de Lula afetou mais a Bolsa do que ataques bolsonaristas

Entenda os impactos causados pelos ataques bolsonaristas em Brasília na Bolsa e a diferença para a posse de Lula.

Analisando os números, é possível perceber que a oscilação causada na Bolsa de valores foi maior no dia seguinte à posse do presidente Lula do que no dia seguinte à invasão dos bolsonaristas extremistas ao Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto, ocorrida no último domingo em Brasília.

Na segunda-feira depois da posse de Lula, a queda atingida na Bolsa chegou a 3,06%, enquanto na segunda-feira, dia 9, após a invasão e depredação de patrimônio público no Distrito Federal, foi de 0,42%.

Entenda a seguir porque a Bolsa de Valores não sofreu maior baixa depois dos ataques em Brasília.

Por que a Bolsa não foi tão afetada após ataques bolsonaristas em Brasília?

Especialistas no assunto ainda estão tentando entender o impacto dos acontecimentos do último domingo em Brasília na Bolsa de Valores. Porém, segundo o analista de investimentos, Rodrigo Lima, o mercado vê os ataques como uma espécie de “não-evento”.

Segundo Rodrigo: “o mercado interpreta esse tipo de manifestação como um não-evento, já que não parece haver uma ruptura política ou socioeconômica. O mesmo aconteceu nos EUA durante a invasão do capitólio no dia 06 de janeiro de 2021, quando o S&P 500 subiu +0,57% enquanto manifestantes tomavam um dos edifícios mais representativos do governo americano”.

Como fica o futuro da Bolsa de Valores para o Brasil?

O analista complementa, ainda, que é necessário continuar acompanhando o andamento das manifestações bolsonaristas e qual será a postura adotada pelo governo frente à situação, não descartando a hipótese de que o mercado possa, ainda, ser afetado em decorrência dos ataques, passando por oscilações.

De acordo com os especialistas, o que pode acontecer é o receio dos investidores do exterior em relação à situação política atual do Brasil resultar na queda de ações direcionadas ao país. Entretanto, o mais provável é que as transações continuem seguindo o fluxo habitual.

Imagem: Alf Ribeiro / Shutterstock.com