Preço de imóveis aumenta acima da inflação; saiba mais
O levantamento ainda aponta em quais localidades os preços dos imóveis estão mais caros entre as cidades do país. Veja!
De acordo com o Índice FipeZAP, o preço dos imóveis aumentou 5,66% nos últimos 12 meses, o que significa que ficou acima da inflação registrada no mesmo período. Neste momento, a prévia da inflação, indicada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC-15), é de 5,36%.
Das 50 cidades analisadas, o valor subiu em 49 delas. Apenas de fevereiro a março, os preços avançaram 0,42%. O levantamento ainda calcula o valor cobrado por metro quadrado. Nesse sentido, o preço médio encontrado foi de R$ 8.400, sendo que cinco cidades apresentaram um valor acima disso.
Vale destacar que a única cidade que conseguiu reduzir o preço dos imóveis, foi Canoas, localizada no Rio Grande do Sul. A região registrou uma queda de 1,19% nos últimos 12 meses. O índice FipeZAP é calculado com base em anúncios de apartamentos prontos em 50 cidades do Brasil.
Maiores aumentos no preço dos imóveis
Os maiores aumentos no preço dos imóveis foram registradas nas seguintes localidades:
- Goiânia: + 17,68%;
- Campo Grande: +13,4%;
- Maceió: + 12,94%;
- Florianópolis: + 11,73%;
- Curitiba: + 11,62%.
Em quatro cidades, o avanço foi menor que a taxa inflacionária do período. Veja.
- São Paulo: + 4,8%;
- Porto Alegre: + 2,61%;
- Rio de Janeiro: + 1,98%;
- Brasília: + 0,06%.
Imóveis mais caros do país
Os imóveis mais caros do país, a considerar o preço por metro quadrado, estão localizados em:
- Balneário Camboriú (SC): R$ 11.876;
- Itapema (SC): R$ 11.037;
- São Paulo (SP): R$ 10.304;
- Vitória (ES): R$ 10.223;
- Florianópolis (SC): R$ 9.907;
- Rio de Janeiro (RJ): R$ 9.882;
- Itajaí (SC): R$ 9.556;
- Barueri (SP): R$ 8.849;
- Brasília (DF): R$ 8.795;
- Curitiba (PR): R$ 8.560.
De todas as cidades analisadas, o lugar mais em conta é Betim, Minas Gerais, onde o preço por m² fica em R$ 3.611.
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