Preço do aluguel residencial apresenta alta expressiva em 2023, muito acima da inflação; veja
O preço do aluguel residencial ficou 3x acima da inflação registrada em 2023, conforme aponta pesquisa. Entenda!
O preço médio do aluguel de imóveis residenciais no Brasil aumentou 16,16% em 2023. Este aumento anual é mais do que o triplo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, que avançou 4,62% no ano. Como resultado, a alta real dos novos aluguéis, descontada a inflação, foi de 11,54%.
O FipeZap, que monitora o preço médio de locação de apartamentos prontos em 25 cidades brasileiras com base em anúncios veiculados na internet, apontou altas reais em todas os municípios registrados em 2023.
Nesse sentido, as capitais que tiveram os maiores avanços no ano foram Goiânia (37,28%), Florianópolis (27,68%), Fortaleza (21,95%) e Curitiba (20,70%). Liderando também o ranking geral, Goiânia foi a cidade com maior aumento. As informações são do g1.
Qual foi o preço médio do aluguel?
Segundo dados de dezembro, o preço médio dos novos contratos de aluguéis para as 25 cidades monitoradas foi de R$ 42,53 por metro quadrado. Considerando essa base, o aluguel de um apartamento de 50 metros quadrados custaria em média R$ 2.126,50. Quase R$ 300 a mais que no ano anterior (R$ 1.832).
Em termos de custo, a cidade mais cara foi Barueri (SP), com um preço médio de aluguel de R$ 59,06 por metro quadrado. Em uma residência de 50 metros, o valor mensal no município seria de aproximadamente R$ 2.953.
Considerando as 11 capitais brasileiras medidas pelo índice, são Paulo (SP) lidera com R$ 51,62/m², seguida por Florianópolis (R$ 49,81/m²) e Recife (R$ 47,78/m²).
Por que os preços aumentaram?
Larissa Gonçalves, economista do DataZAP, atribui o aumento expressivo ao movimento de retomada do mercado de trabalho após a pandemia, que ajudou a melhorar a renda, e ao repasse da inflação acumulada entre 2020 e 2021.
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Além disso, o aumento da demanda por imóveis bem localizados também impactou o valor dos aluguéis. De acordo com analistas, é um retrato do retorno ao trabalho presencial, o que faz com que as pessoas passem a buscar locais mais próximos e com menor tempo de deslocamento.
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