Preocupante: preço do ovo, carne e leite pode aumentar já em abril

Um cenário de preocupação se desenha no horizonte do setor agropecuário do Rio Grande do Sul. Durante a 22ª Expoagro Afubra, que ocorreu recentemente, especialistas e agricultores levantaram sérias discussões sobre o aumento dos preços e os impactos dos novos decretos estaduais sobre o agronegócio.

Nesse sentido, previsões indicam que essas medidas, que entrarão em vigor no próximo dia 1° de abril, trarão mudanças significativas, especialmente em relação ao fim dos incentivos tributários para vários segmentos.

As alterações nas políticas tributárias estaduais abrangem uma gama de setores, destacando-se a produção de proteína animal e os defensivos agrícolas. Uma das mudanças mais drásticas será o aumento da alíquota do ICMS de 7% para 12% em determinados produtos. Além disso, produtos que antes não eram tributados, como ovos, agora passarão a ser.

Preços de carnes, ovos e leite subindo

Com a entrada em vigor desses decretos, os especialistas preveem um aumento nos preços de carnes, ovos e leite. Isso resultará em um aumento do custo de vida para os consumidores, impactando diretamente o orçamento familiar. Para muitas famílias gaúchas, que já enfrentam desafios econômicos, esse aumento de preços representa um golpe adicional durante o período de recuperação pós-pandemia.

É crucial que os consumidores estejam preparados para ajustar seus gastos e buscar alternativas para lidar com esse aumento de custos. O governo e as autoridades econômicas devem acompanhar de perto essa situação e tomar medidas para mitigar seu impacto nas famílias mais vulneráveis.

O setor agropecuário é um dos pilares da economia gaúcha, não apenas em termos de produção interna, mas também de exportação. Os decretos que preveem o fim dos incentivos tributários poderão comprometer a competitividade das indústrias locais frente ao mercado nacional e internacional.

Futuro do agronegócio gaúcho

Assim, a expectativa é de que as discussões levantadas durante a Expoagro Afubra possam gerar um diálogo construtivo entre o setor agropecuário e o Governo do Estado. A busca por soluções que minimizem o impacto desses decretos sobre a produção local é fundamental para assegurar a sustentabilidade do setor e a acessibilidade dos consumidores aos produtos básicos do dia a dia.

Dessa forma, representantes de entidades do setor agropecuário já sinalizam a necessidade de renegociação ou até mesmo reconsideração de algumas dessas medidas.

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Esse momento desafiador requere a união de esforços entre produtores, governo e consumidores, visando encontrar o equilíbrio entre a necessidade de ajustes fiscais e a manutenção da viabilidade econômica de um dos setores mais importantes para a economia do Rio Grande do Sul.

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