Prepare o bolso: Selic a 10,75% em Maio! O que isso significa para você?
Descubra as previsões para a taxa Selic após a reunião do Copom. Conheça as perspectivas para o ambiente econômico nacional e externo.
Segundo a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), divulgada nesta terça-feira (06), há uma previsão de que a taxa básica de juros do país, a Selic, vai passar de 11,25% para 10,75% ao ano. Desse modo, a próxima reunião do Copom está marcada para os dias 19 e 20 de março.
Sendo assim, no documento, sempre divulgado uma semana depois da reunião do comitê, não há grandes alterações em relação à penúltima ata, publicada em 13 de dezembro. Quanto ao ambiente externo, os diretores do BC afirmam que ele segue volátil.
Isso se deve ao debate sobre o início do processo de flexibilização da política monetária nas principais economias. Além disso, aos sinais de queda de núcleos de inflação, que permanecem em níveis elevados em diversos países. Portanto, siga a leitura para conferir mais sobre a Selic!
Taxa Selic na ata do Copom
No cenário interno, a ata destaca a observação de uma moderação no crescimento econômico, mas com resiliência no consumo das famílias. Além disso, foram apontadas as “expectativas de inflação para 2024 e 2025, que se encontram em torno de 3,8% e 3,5%, respectivamente”, conforme a pesquisa Focus.
A análise de risco do órgão indica que a “conjuntura internacional segue volátil, marcada por renovadas tensões geopolíticas e pelo debate sobre o início do processo de flexibilização da política monetária nas principais economias”.
Quanto aos próximos passos, os membros do Comitê concordaram unanimemente com a expectativa de cortes de 0,50 ponto percentual nas próximas reuniões. Desse modo, avaliaram que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.
Extensão do ciclo de cortes
Quanto à extensão do ciclo de cortes, a ata enfatizou que ela “dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”.
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Com essas previsões, o cenário econômico brasileiro se encaminha para mais um ciclo de cortes na taxa Selic. Assim, com o objetivo principal de manter a desinflação, que é a queda ou a desaceleração do ritmo de alta dos preços.
Imagem: rafastockbr / shutterstock.com
