Presidente do Banco Pan quer aumentar a inclusão com liberação do consignado do Auxílio Brasil
Banco Pan toma caminho diferente da maioria das instituições financeiras e liberará o consignado do Auxílio Brasil. Entenda!
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Recentemente, o Banco Pan confirmou que irá liberar o consignado do Auxílio Brasil. A informação partiu diretamente do presidente da instituição financeira, Carlos Eduardo Guimarães. Confira o que ele disse e qual é a posição dos outros bancos em relação ao empréstimo!
O que o presidente do Banco Pan disse?
O presidente do Banco Pan viu com bons olhos a liberação do consignado do Auxílio Brasil, pois será uma adição que “deixará mais clara a inclusão bancária” e será um “produto mais competitivo”.
A respeito dos juros do consignado, ele afirmou “que não vai ser a mesma taxa que o INSS”, mas que a “inadimplência deve ser maior (que a oferecida aos segurados do INSS)”
Porém, vale ressaltar que a taxa de juros não foi revelada de fato pelo presidente Carlos Eduardo Guimarães, pois ele só revelou que não será a mesma trabalhada pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Mas algo positivo foi a afirmação que o tempo de inadimplência oferecido pelo Banco Pan será maior, ou seja, maior tolerância ao atraso no pagamento do empréstimo.
Quais são os outros bancos que irão liberar o consignado do Auxílio Brasil?
Além do Banco Pan, o Banco Safra e a Caixa Econômica Federal se mostraram favoráveis à liberação do consignado do Auxílio Brasil. A presidente da Caixa, Daniella Marques, relatou que é um compromisso oferecer a “menor taxa de juros possível” e que irão praticar a “menor taxa do mercado”.
Quais bancos não irão liberar o consignado do Auxílio Brasil?
Ao contrário do Banco Pan, algumas instituições financeiras se mostraram contrária a liberação do consignado do Auxílio Brasil, são elas: Banco Inter, BMG, Bradesco, C6 Bank, Itaú Unibanco, Nubank, Santander e Sicoob.
O presidente do Bradesco, Lazari Júnior, se mostrou completamente contra a liberação do consignado e afirmou que “não se trata de uma aposentadoria ou pensão”, mas sim de um benefício a “pessoas que estão com dificuldades”, “pessoas vulneráveis” Ele afirmou que este é o motivo pelo qual o Banco não irá incrementar o empréstimo entre seus serviços.
Já o presidente do Itaú Unibanco afirmou que o “banco preferiu não operar (o consignado do Auxílio Brasil), seja pelo perfil do público, que é vulnerável, seja pela temporalidade do benefício e a mudança que ocorre mês a mês”.
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Imagem: Alison Nunes Calazans / Shutterstock.com
