Prévia da inflação desacelera e chega a 0,57% em abril; veja como isso afetou o preço dos produtos
Índice de inflação de abril desacelera e alcança 0,57%. Entenda quais são os impactos deste percentual no cotidiano dos brasileiros.
A prévia da inflação do mês de abril subiu 0,57% de acordo com o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15). Esses dados foram divulgados na quarta-feira (26), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística).
Vale destacar que essa é a segunda desaceleração consecutiva da prévia mensal. Além disso, no acumulado de 12 meses, a inflação no Brasil segue no menor patamar em mais de dois anos.
Com essas mudanças, os preços dos produtos passam por alterações. Dessa forma, você vai conferir nesta matéria quais foram essas mudanças e os detalhes da prévia da inflação.
Sobre a prévia da inflação
É importante destacar que o IPCA-15 trata-se do período entre os últimos quinze dias do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual. Ou seja, para os dados desse mês foram coletados preços entre 16 de março e 13 de abril.
Além disso, o índice compara os preços atuais com a pesquisa anterior, neste caso de 11 de fevereiro a 15 de março.
Impacto nos produtos
Confira a seguir o aumento que os produtos sofreram com a prévia da inflação:
- Habitação: 0,48%;
- Transportes: 1,44%;
- Vestuário: 0,39%;
- Artigos de residência: 0,07%;
- Alimentação e bebidas: 0,04%;
- Educação: 0,11%;
- Saúde e cuidados pessoais: 1,04%;
- Despesas pessoais: 0,28%;
- Comunicação: 0,06%.
Combustíveis
O item “transportes”, que inclui combustíveis, transporte público e passagens aéreas, foi o grupo que mais aumentou neste período. Além disso, o índice deste mês revela que houve uma diferença significativa se comparado à pesquisa anterior, quando o grupo subiu 1,50%.
Desse modo, a gasolina e o álcool aumentaram, já o gás veicular e o óleo diesel diminuíram, confira as porcentagens:
- Etanol: alta de 1,10%;
- Gasolina: alta de 3,47%;
- Oléo diesel: queda de 2,73%;
- Gás veicular: queda de 2,17%.
Por meio dos percentuais evidenciados, pode-se concluir que a gasolina continua em destaque nas pesquisas de inflação, o que pode pesar no bolso dos brasileiros.
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