Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Haddad revela prioridades da Economia para 2023

Depois de ser anunciado como Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) revela prioridades da Economia para o ano de 2023.

Fernando Haddad (PT) foi anunciado como novo ministro da Fazenda. Ele assume o cargo a partir de 1º de janeiro de 2023. Em entrevista rápida depois do anúncio, Haddad revela prioridades da economia para o ano que vem.

De acordo com o novo ministro, a reforma tributária, o acordo com a União Europeia (UE) e a definição de uma nova âncora fiscal vão ser as prioridades do Ministério da Fazenda no primeiro ano do novo governo.

Além disso, Haddad também falou sobre as possíveis pessoas para os cargos de secretários da pasta. Ele disse que nenhum nome está definido, pois, primeiramente, ele quer conversar com o ministro do Planejamento. 

Ainda de acordo com Haddad, não foram feitos convites oficiais, mas vários foram sondados. 

Reforma Tributária entre as prioridades da economia 

O mercado aponta o sistema tributário brasileiro como um dos maiores empecilhos para os investimentos no Brasil. Por isso, há mais de 20 anos os governos tentam emplacar uma reforma. 

Entretanto, os projetos sempre encontraram resistências políticas, regionais e até do próprio mercado. Atualmente, os modelos de reforma pretendem mudar as regras do Imposto de Renda e promover a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA).

Além disso, entre as prioridades da economia, Fernando Haddad precisa definir uma nova âncora fiscal até agosto de 2023. Com a aprovação da PEC da Transição, ficou estabelecido que um novo parâmetro para o teto de gastos deve ser estabelecido.

Acordo com a UE volta a pauta

De acordo com Haddad, uma das mais importantes prioridades da economia é a retomada do acordo entre Mercosul e União Europeia.

Esse acordo estava sendo negociado há mais de 20 anos, e foi aprovado em 2019. Entretanto, algumas questões do governo Bolsonaro, como o aumento no número de queimadas na Amazônia, acabaram impedindo a ratificação do acordo. Vários países europeus acreditam que esse é um assunto determinante para aprimorar o diálogo entre os blocos.

Espera-se que o acordo entre Mercosul e UE renda mais de US$ 87 bilhões nos próximos 15 anos.

Imagem: rafastockbr / shutterstock.com