Programa social que alivia milhões de brasileiros é lançado pelo governo

Mais de 8 milhões de pessoas serão beneficiadas pelo programa social do governo federal que oferece absorventes para a população em extrema pobreza no país. O lançamento do Programa de Proteção e Promoção da Dignidade Menstrual ocorreu nesta quarta-feira (8), após assinatura do decreto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

De acordo com o Ministério da Saúde, a oferta dos itens de higiene ocorrerá através do Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão de investimento para viabilização da iniciativa é de R$ 418 milhões por ano.

Quem tem direito ao programa social?

O programa social de distribuição de absorventes tem como foco a população em situação abaixo da linha da pobreza. Assim, mulheres que estejam em situação de rua ou de vulnerabilidade social extrema e estudantes de baixa renda que estejam matriculados em escolas públicas terão acesso aos absorventes. 

Pessoas que estejam cumprindo detenção ou medidas socioeducativas também receberão o atendimento do programa. Além disso, a distribuição dos itens de higiene por parte do programa social seguirá os mesmos critérios para a participação no Bolsa Família.

Iniciativa se destina a todas as pessoas que menstruam 

O Ministério da Saúde destacou ainda que a iniciativa do programa social do governo se destina a todas as pessoas que menstruam. Sendo assim, a distribuição gratuita dos absorventes atenderá mulheres cisgênero, homens transsexuais, pessoas transmasculinas, não binárias e intersexo.

De acordo com o presidente Lula, “[É necessário] respeitar em todos os espaços que elas [mulheres] queiram ocupar, seja no trabalho, em locais públicos, na política ou dentro de suas próprias casas. Respeito que nós lutamos para construir quando governamos este país”. 

O atual chefe do Executivo criticou as medidas adotadas pelo governo anterior. Segundo o petista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “optou pela destruição de políticas públicas, cortou recursos orçamentários essenciais e chegou a estimular, de forma velada, a violência contra as mulheres”.

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