Proposta de reajuste salarial sobe para 23% e greve no BC pode chegar ao fim; saiba mais

O Governo Federal, no esforço para encerrar a greve em andamento, elevou a proposta de reajuste salarial para os servidores do Banco Central (BC). Dessa forma, ele aumentará para 23% escalonado em duas partes durante os anos de 2025 e 2026.

O aumento, superior à proposta anterior de 13% biênio, efetuada pelo governo Lula, é uma iniciativa para que haja conciliação com os servidores. Continue a leitura!

Governo aumenta proposta de reajuste salarial para servidores do BC em greve

Além do aumento do reajuste salarial, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, sob a liderança da ministra Esther Dweck, também aceitou mudar a denominação da categoria de “analistas do Banco Central” para “auditores”, atendendo assim uma velha reivindicação dos servidores do Banco Central.

Preliminarmente, a proposta teve uma recepção positiva pelos servidores. Para a Folha de S. Paulo, Fabio Faiad, presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), disse que considerou a mudança de nome como uma grande conquista para o aumento da autoestima dos servidores. Segundo ele, as negociações continuarão em andamento.

Contudo, os servidores estão pleiteando um reajuste salarial total de 36% além de uma completa reestruturação de carreira. A falta de acordo na última semana resultou em uma paralização de 48 horas, que começou na terça-feira (20). O objetivo, portanto, foi o de pressionar o governo a melhorar a proposta de negociação.

Quais são as expectativas do governo?

Ademais, a expectativa dentro do governo é de chegada a um consenso, apesar das negociações conturbadas. Mesmo com a diretriz de rigidez fiscal, houve a demonstração de flexibilidade ao propor um reajuste salarial expressivo frente à frustração dos funcionários por terem passado 4 anos sem aumento.

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Em 2023, por exemplo, os funcionários foram beneficiados com reajustes de 9% concedidos de forma linear a todos os servidores públicos federais.

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