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Próximo presidente vai limpar o nome de quem está no SPC e Serasa?

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

O número de pessoas com dificuldades financeiras tem aumentado no Brasil. Diante disso, políticos aproveitam a campanha eleitoral para propor soluções para esse problema. Assim, dos 12 candidatos à Presidência da República, 4 deles propuseram uma solução para ajudar os 67,6 milhões de brasileiros com contas atrasadas no país. 

Esses dados foram divulgados pelo Serasa Experian em 25 de agosto e marcam um novo recorde no Brasil, já que essa é a maior cifra desde o início do levantamento, em 2016. 

Qual a proposta dos candidatos à Presidência? 

Primeiramente, diante desse cenário de inadimplência surgem dúvidas a respeito de como ficarão as dívidas em 2023, tendo em vista que um novo presidente pode ser eleito. Assim, alguns candidatos à Presidência da República sugeriram soluções para resolver a questão das dívidas no Brasil, confira.

Lula (PT)

Primeiramente, o ex-presidente Lula utilizou seus últimos minutos da entrevista ao Jornal Nacional para dizer aos brasileiros que, caso ele ganhe as eleições, acionará os bancos públicos e privados para renegociar as dívidas das famílias brasileiras.

Assim, o ex-presidente apontou que 70% das famílias estão endividadas, percentual que é ainda maior, de acordo com a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que registrou um novo recorde em julho, chegando a 78%. 

“A grande maioria delas (pessoas endividadas) é mulher, 22% endividadas porque não podem pagar a conta de água, a conta de luz, a conta do gás. Nós vamos negociar essa dívida. Pode ficar certo que nós vamos negociar com o setor privado e com o sistema financeiro”, prometeu o candidato do PT. 

Sendo assim, o compromisso está no plano de governo de Lula. “Vamos promover a renegociação das dívidas das famílias e das pequenas e médias empresas por meio dos bancos públicos e incentivos aos bancos privados para oferecer condições adequadas de negociação com os devedores”, consta no documento apresentado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). 

Ciro Gomes (PDT) 

O candidato Ciro Gomes defende, desde 2018, que tomará a mesma medida adotada por Lula (PT) caso seja eleito. 

“O Lula copiar nossa proposta de limpar o nome dos brasileiro do SPC/Serasa é bom. Mas, se você espremer a entrevista dele no JN, a única proposta que saiu de lá foi essa”, declarou o candidato no Twitter. 

Em seu plano de governo, o pedetista diz que, caso seja eleito, criará um programa para negociar o endividamento de famílias e empresas com taxas de juros mais baixas e prazos mais longos para pagar. Vale destacar que as dívidas com o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) também estão incluídas nessa proposta. 

Desse modo, essa medida terá iniciativa através dos bancos públicos, sendo que os bancos privados também poderão aderir. Ademais, Ciro promete investir em programas de educação financeira para toda a população, com o intuito de diminuir o nível de endividamento das famílias brasileiras. 

Pablo Marçal (PROS)

O candidato Pablo Marçal também incluiu em seu plano de governo a renegociação de dívidas. Assim, se eleito, ele tem a intenção de criar um programa chamado “Renegocia Brasil”, que tem o objetivo de ajudar pessoas e empresas negativadas no SPC e Serasa. 

“Isso possibilitará aos negativados a alegria da sua recondução ao crédito e ocasionará o crescimento econômico do país”, afirmou o candidato. 

Vera Lúcia (PSTU) 

A candidata Vera Lúcia foi além e propôs o “cancelamento das dívidas bancárias dos trabalhadores e pequenos comerciantes”

A candidata afirmou que “as dívidas que se amontoam dos cartões de crédito são um tormento na vida do trabalhador” e que os débitos bancários “arruínam os pequenos comerciantes”

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Imagem: Doucefleur / shutterstock.com