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Quais foram as causas mais comuns de afastamento no trabalho em 2022?

Saiba quais foram as causas mais frequentes de afastamento no trabalho em 2022 e proteja seus colaboradores de problemas de saúde.

O ano de 2022 foi marcado por muitas mudanças no mundo do trabalho, especialmente no contexto da pandemia da COVID-19. Assim, com o avanço da vacinação e o retorno gradual das atividades presenciais, muitas empresas tiveram que se adaptar a novas formas de trabalho, enquanto outras ainda enfrentaram os desafios do trabalho remoto.

No entanto, esse cenário afetou, em muito, a saúde mental e física dos colaboradores, segundo o levantamento realizado por uma empresa de consultoria chamada B2P, especializada em acompanhar funcionários afastados por questões de saúde. Saiba mais!

Confira as causas mais comuns de afastamento em 2022

A empresa analisou informações de 364 mil colaboradores de 14 empresas brasileiras. A pesquisa considera afastamentos de mais de 15 dias tanto em 2022 quanto em 2021. Confira a lista abaixo:

  • Doenças do sangue: 206 afastamentos;
  • Doenças do aparelho geniturinário: 245 afastamentos;
  • Doenças do sistema nervoso: 257 afastamentos;
  • Doenças do aparelho circulatório: 292 afastamentos;
  • Gestação: 305 afastamentos;
  • Doenças do aparelho digestivo: 605 afastamentos;
  • Fatores que influenciam o estado de saúde: 736 afastamentos;
  • Transtornos mentais e comportamentais: 1.714 afastamentos;
  • Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo: 1.917 afastamentos;
  • Lesões: 2.247 afastamentos.

Sendo um fato interessante, os três primeiros colocados da lista, com maior número de licenças, também aconteceram em maior volume em 2021.

Quais os direitos do trabalhador enquanto ele está afastado?

Nesses casos em que o motivo está relacionado com saúde, o trabalhador tem direito a receber o auxílio-doença, um benefício pago pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O valor é calculado com base na média das últimas 12 contribuições previdenciárias do trabalhador.

Em algumas situações, o trabalhador tem direito à estabilidade no emprego durante o período de afastamento e até um período após o retorno ao trabalho. Por exemplo, se o afastamento for motivado por acidente de trabalho, a vítima tem direito a estabilidade por 12 meses após o retorno. Caso seja motivado por doença, a estabilidade pode variar conforme a convenção coletiva da categoria ou o tempo de afastamento.

Ademais, é importante ressaltar que o empregador não pode demitir o trabalhador enquanto ele estiver afastado devido à saúde ou acidente de trabalho. Além disso, o colaborador deve informar imediatamente o empregador sobre o afastamento e apresentar os documentos necessários para comprovar a causa do afastamento.

Imagem: Olena Yakobchuk / Shutterstock.com