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Quebra do banco SVB pode afetar investidores brasileiros?

A crise financeira que está abalando o Vale do Silício, não acontecia nessas proporções desde 2008. E mesmo acontecendo em solo americano, brasileiros que têm investimentos se preocupam com os efeitos da crise. A falência do Silicon Valley Bank, conhecido como SVB, foi anunciada na semana passada, e o maior medo são os efeitos em cadeia.

Nesta segunda-feira, 13, as ações dos maiores bancos americanos iniciaram em queda, mas o governo americano, através do Tesouro, fez um anúncio rápido para tranquilizar os investidores, assegurando o resgate dos recursos dos clientes do SVB. Dessa forma o medo dos efeitos em cadeia diminuíram.

Investidores devem conter gastos

Apesar da resposta rápida do governo americano, os investidores estão atentos a essas crises, e devem se manter recuados em suas transações financeiras. E essa cautela pode prejudicar o desempenho da Bolsa de Valores e também a renda variável. Para evitar esse impacto, estudiosos apontam que o Banco Central Americano deve baixar os juros nas próximas semanas.

Enquanto a crise durar, alguns impactos podem ser observados, tais como, o chamado efeito dominó, já que os bancos são interligados através de seu sistema financeiro. O estrategista chefe da Avenue, William Castro Alves, explica que, “se você deposita em um banco, esse banco pode estar segurado por fundos ou títulos emitidos por outros bancos”.

Saiba quais são os impactos nos bancos

Os efeitos da crise foram sentidos na manhã desta segunda-feira com a queda das ações de grandes bancos, como o Bank of America que caiu 3,22%, o Citigroup com queda de 5,93%. No Brasil, pequenos bancos também foram impactados e apresentaram queda. O Banco ABC Brasil , às 13h, tinha queda de 3,58%; já o Banco do Estado de Sergipe caiu 3,30%.

Porém um efeito positivo foi percebido por bancos maiores, com a elevação de suas ações, como foi o caso do Nubank que subiu 2,60%. Os bancos maiores podem ainda se beneficiar com a chegada de novos clientes que por receio da crise, saiam dos pequenos bancos e migrem para os de maior porte.

E por fim, outro setor prejudicado são as startups brasileiras. Elas dependem dos bancos americanos para receber investimentos estrangeiros e, com a crise no Vale do Silício, ficam com receio sobre se conseguirão fazer o resgate desse dinheiro.

Imagem: T. Schneider / Shutterstock.com