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Quer fazer investimentos de risco? Veja como fazer isso com apenas R$ 500

Não faltam opções para quem quer investir nos dias de hoje. Aprenda como virar um investidor com pouco dinheiro.

Fundos multimercados, Bolsa de Valores, ETFs, FIIS, criptomoedas… Falta de opções não é problema para quem já é um investidor ou para aqueles que querem começar a apostar no mercado financeiro.

Não há uma quantia mínima para aqueles que desejam começar a investir em renda fixa – o mercado conta, inclusive, com o Penny Stocks, que nada mais é que ações que custam centavos. Ou seja, pouco dinheiro para investir não é um impedimento para quem quer começar.

É possível fazer aplicações sem precisar começar com um valor muito alto, das mais arriscadas as mais estáveis.

Bons investimentos com apenas R$ 500

É possível começar a investir com o valor mensal de R$ 500. Primeiramente, defina suas prioridades, seus interesses, quais são seus objetivos ao começar a investir.

Como começar?

Como lembra Rodrigo Bernardo, educador financeiro da Barkus, é importante priorizar, antes de começar a realizar investimentos de risco, uma reserva de emergência. Caso você já tenha pensado nisso e possua sua reserva de emergência, analise seus próximos objetivos.

Seus objetivos de longo prazo podem ter a ver com uma grande viagem dos sonhos, aposentadoria ou comprar uma casa, por exemplo.

Diversificar a carteira

O especialista no assunto enfatiza sobre a importância de diversificar a carteira. Para isso, é necessário ter clareza de qual é seu objetivo e descobrir o seu perfil de investidor.

“O segredo do investimento não é somente a quantia, mas também planejamento e constância, ou seja, se programar para investir e manter uma rotina de aportes”, relata Eduardo.

Depois de seguir os primeiros passos, é hora de começar a diversificar sua carteira. Mesmo que você possua um perfil de investidor ousado, que gosta de se arriscar nas ações, é importante priorizar pelo menos alguns ativos de renda fixa, aqueles considerados mais conservadores.

Cecília Assis, mentora de investimentos, ao associar a carteira com um prato de comida, declara: “Quando a gente fala de diversificar a carteira é colorir o prato o máximo possível”.

Escolhendo entre as opções de ativos disponíveis no mercado

Primeiro é importante lembrar que você tem a possibilidade de investir em diversos ativos diferentes, até mesmo com o capital de R$ 500. Dentre as opções temos criptomoedas, além dos mais procurados como Bolsa de Valores, FIIs, ETFs e fundos multimercados.

Quanto mais tempo investir, mais experiência você terá no ramo, e é extremamente importante estudar sobre investimentos e sobre o mercado financeiro.

Dependendo do seu perfil de investidor, sua carteira pode contar com até 70% de renda variável entre os investimentos, por isso a importância de estar sempre atento ao mercado e buscar cada vez mais conhecimento sobre o assunto.

Veja, a seguir, uma simulação baseando-se no exemplo de um investidor que deseja aplicar R$ 500 mensais. Nesse caso, foram selecionados dois ativos de três modalidades, sendo as três de renda variável e alto risco, mas numa perspectiva positiva dos últimos anos.

Criptomoedas

  • Ativo: Chainlink
  • Valor do Aporte: R$ 45,15
  • Ativo: Tether
  • Valor do Aporte: R$ 5,17

Ações

  • Ativo: Vale On Ej
  • Valor do Aporte: R$ 71,87
  • Ativo: Banco da Amazonia ON
  • Valor do Aporte: R$ 50,39

Fundos de Renda Variável

  • Ativo: Carteira de Ações Valor da Guide Investimentos
  • Valor do Aporte: R$ 227
  • Ativo: DIVO 11 – Fundo de Índice Dividendos – Itaú ETF
  • Valor do Aporte: R$ 100

Vale ressaltar que essa não é uma recomendação de qual investimento você deve fazer, apenas uma simulação para maior entendimento.

Somando essas três opções da simulação, temos o valor total de R$ 489,58. Lembrando também que no caso de renda variável, mesmo que a chance de conseguir maiores retornos seja grande, o risco de perder dinheiro também é real.

Cecília Assis enfatiza, ainda, que, no caso das ações, a oscilação pode ser ainda maior. Em determinadas categorias da Bolsa de Valores o risco é ainda maior que em outros lugares.

As categorias que oferecem menor risco nas ações são, geralmente, serviços que não são cíclicos, como a Ambev, serviços de energia e serviços bancários, como o Itaú, por exemplo.

Alguns dos exemplos de setores com maior risco são os de telefonias, o mercado de luxo e os hospitais. Consequentemente, quanto maior o risco, maior também a rentabilidade.

A mentora ainda aconselha que os investidores se lembrem de, tendo em vista seu objetivo, olharem além do momento da empresa em questão e além da rentabilidade.

Importante mencionar também que até as empresas de categorias consideradas menos arriscadas e mais rentáveis podem sofrer com oscilações do mercado nacional e até internacional.

Imagem: solarseven / Shutterstock.com