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Real digital será lançado em 2022?

No dia 16 de novembro, Fábio Araújo, coordenador do projeto do real digital no Banco Central, afirmou que a previsão é que o lançamento dos pilotos ocorra no segundo trimestre de 2023. Contudo, provavelmente haverá atrasos devido a problemas naturais do desenvolvimento. Atualmente, o projeto encontra-se na fase de desenvolvimento de casos de uso em laboratório.

Portanto, essa fase de testes duraria 18 meses e depois seria lançada oficialmente a CBDC (moeda digital do banco central, na sigla em inglês) brasileira, no fim de 2024 ou início de 2025. Assim, os pilotos devem ser efetuados com públicos, horários e valores limitados.

Negociação de títulos públicos

Ademais, durante sua apresentação no Encontro LIFT: Real Digital, evento realizado pelo Banco Central em parceria com a Federação Nacional de Associações de Servidores do Banco Central (Fenasbac), Araújo destacou que, quando o real digital for de fato lançado, será com o mínimo necessário. Dessa forma, com o passar do tempo serão adicionados outros casos de uso e funcionalidades.

De acordo com o coordenador do projeto, um dos primeiros pilotos provavelmente será de negociação de títulos públicos, alinhado com a discussão de outros bancos centrais, que teriam liquidação dentro do ecossistema do real digital.

Redução no custo de impressão de dinheiro

As vantagens do Real Digital não serão apenas para os usuários, mas também será benéfica ao próprio Sistema Financeiro Nacional. Pois, a novidade não precisa de uma versão “física” – cédulas e moedas. Assim, não apresenta custo para os cofres públicos, gerando economia com os gastos em impressão.

Inclusão financeira

A moeda digital também pode contribuir com a inclusão financeira da população mais vulnerável da população, que talvez não tenha acesso a bancos.

Facilidade e agilidade

Com o Real Digital, as transações irão ocorrer de forma imediata, sem que haja a necessidade de um intermediário para a operação.

Transações internacionais

Ademais, o Real Digital deve facilitar as transações internacionais, já que a moeda poderá circular na web e chegar rapidamente no destino sem necessidade de intermediadores.

Dessa forma, a virtualização das transações financeiras é uma tendência no mundo todo, o que pode diminuir os roubos.

Liberdade

Por fim, pelo fato do Real Digital ser vinculado ao Banco Central do Brasil, a moeda tem lastro e segurança. Contudo, irá proporcionar maior liberdade para o usuário, que poderá escolher como irá pagar suas contas, sem depender tanto dos bancos.