Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Reconhecimento facial será implantado ao transporte público?

Câmeras de reconhecimento facial em locais públicos são muito comuns em diversos países, será que o Brasil vai implementa-las também? Veja!

A tecnologia de reconhecimento facial já é conhecida e utilizada em diversos lugares no nosso dia a dia. Câmeras de bancos são um exemplo disso, no entanto, é provável que até o seu celular já consiga reconhecer seu rosto também. A novidade agora é que esses dispositivos vão passar a funcionar nos transportes públicos do Brasil.

A primeira cidade a receber a tecnologia foi São Paulo. De acordo com as informações do governo do estado, a novidade estará disponível na linha 3-Vermelha do metrô. As câmeras tem como objetivo aumentar a segurança e o atendimento dentro do transporte público.

Outra vantagem desse sistema é que, caso uma pessoa desaparecida seja encontrada, as câmeras podem lançar um alerta para informar os servidores do metrô.

Câmeras com reconhecimento facial já são realidade no Brasil

Ainda de acordo com o governo de São Paulo, quando o sistema estiver completamente implementado, serão mais de 5 mil câmeras com a tecnologia de reconhecimento facial. No total, o sistema custou quase R$ 60 milhões.

O planejamento é que já em 2023 as câmeras também sejam instaladas nas linhas 1-Azul e 2-Verde de São Paulo. Até o momento, nenhum outro estado do Brasil está implementando essa tecnologia em seu transporte público. Isso acontece, principalmente, por problemas judiciais que envolvem as câmeras de reconhecimento facial.

Em São Paulo, ocorreu uma interrupção nas instalações em março de 2022. A Justiça alegou que o sistema não se adequava a todas as regras previstas em diversos códigos de segurança do Brasil.

Um dos principais pontos questionados é o fato de que as tecnologias de reconhecimento facial têm um risco associado de discriminação de pessoas negras, não binárias e trans, devido a problemas de precisão. 

Além disso, há também questionamentos acerca da coleta de dados de crianças e adolescentes sem o consentimento dos pais ou responsáveis.

Imagem: Thi Soares/shutterstock.com