Remédios sofrem aumento de preço devido a reajuste e ICMS: saiba mais
O aumento nos preços dos remédios está preocupando os consumidores devido a um reajuste combinado com o aumento do ICMS. Representantes do setor apontam para as dificuldades impostas pelo modelo vigente, que, segundo eles, compromete o equilíbrio financeiro das empresas.
Dessa forma, saiba mais informações sobre as razões por trás desse aumento duplo, seus impactos na saúde financeira dos brasileiros e possíveis medidas para mitigar esses efeitos!
Remédios sofrem aumento duplo em seus preços
A Sindusfarma, entidade que representa o setor, destaca que, observando a série histórica, o reajuste acumulado de preços de medicamentos entre 2014 e 2024 encontra-se abaixo da inflação geral, medida pelo IPCA. Enquanto a inflação somou 77,5%, os medicamentos tiveram uma variação de preços de apenas 72,7%. Esse cenário reforça a reivindicação do sindicato por uma revisão do modelo de controle.
Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma, argumenta que a liberação de preços para as classes terapêuticas com variedade de marcas poderia beneficiar o mercado. Ele justificou que, em um ambiente altamente competitivo, a concorrência tem a capacidade de regular os preços. Logo, isso fundamentaria a alteração na política de controle para medicamentos isentos de prescrição.
Como o ICMS influencia o preço, afinal?
Além dos reajustes anuais, um fator que impactou significativamente o preço dos medicamentos no país foi o aumento do ICMS em 11 estados no ano de 2024. Essa alteração tributária contribui para o encarecimento dos produtos, afetando diretamente o consumidor final.
A variação das alíquotas de ICMS por estado apresenta um cenário complexo. Ela vai desde 12% para medicamentos genéricos em Minas Gerais e São Paulo até 22% em estados como Maranhão e Rio de Janeiro.
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Por fim, diante desse panorama, organizações sectoriais como a Abrafarma e a Anvisa apontam para a necessidade de uma reforma tributária que contemple o setor farmacêutico de maneira mais igualitária. A sugestão é que um ajuste nas alíquotas do ICMS poderia aliviar a pressão sobre os preços dos medicamentos. Assim, isso favoreceria tanto a indústria quanto os consumidores.
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