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Roubo de criptoativos está em alta: entenda como a fraude funciona

Valores estrondosos em criptoativos já foram roubados em algumas situações ao longo dos anos. Saiba mais sobre esse tipo de golpe!

O universo de criptoativos tornou-se mais um ambiente possível para a aplicação de golpes. Não é à toa que o número de roubos de ativos virtuais bateu recorde no ano de 2022. Foram roubados cerca de R$ 3,55 bilhões, segundo um levantamento realizado pela Comparitech. 

Mesmo com redes criptografadas e consideradas seguras, como as blockchains, espaço em que as transações de moedas digitais são feitas, os criminosos encontram diferentes formas de enganar as pessoas e roubar uma boa quantia em dinheiro.

Para se ter ideia, desde quando as criptomoedas foram criadas, cerca de US$ 8,8 bilhões em ativos digitais foram roubados, sem considerar a correção monetária, o que aumentaria ainda mais o valor. 

Roubo de criptoativos: como acontece?

Como citado acima, a rede de uma blockchain, onde estão dispostos os criptoativos, é considerada um espaço de segurança. Porém, o local não é livre de possibilidades de falhas. 

O roubo geralmente acontece por um hacker que consegue desvendar os códigos de bloqueio de uma rede de ativos digitais. Dessa forma, ao acessar o espaço, as criptomoedas que estão ali podem ser roubadas pelo criminoso. 

Na teoria, a prática é bem mais complexa do que parece. No entanto, existem hackers que se dedicam a esse tipo de atividade em busca de dinheiro, já que, em determinadas situações, algumas criptomoedas contam com um alto valor. 

Maiores roubos de criptomoedas da história 

A Comparitech, em seu relatório, também apontou quais foram os maiores roubos de criptomoedas registrados até o momento. O maior deles foi o da Rede Ronin que teve mais de US$ 620 milhões roubados. Além dele, outros valores chamam a atenção. Confira:

  • Binance: US$ 570 milhões;
  • Coincheck: US$ 532 milhões;
  • FTX: US$ 415 milhões;
  • KuCoin: US$ 281 milhões;
  • Bitmart: US$ 196 milhões. 

Por fim, tais valores foram citados com base na cotação da época do roubo. Isso quer dizer que, em alguns casos, as quantias podem ser ainda maiores atualmente. 

Imagem: Chinnapong / shutterstock.com