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Sacolas plásticas disponíveis nos supermercados podem mudar (de novo)

Após alguns anos depois da implementação da lei das sacolas plásticas, o seu autor, Carlos Minc, propõe algumas mudanças. Veja!

No estado do Rio de Janeiro, o deputado estadual Carlos Minc pretende fazer algumas mudanças na lei das sacolas plásticas. Ela é de número 8473, de 2019, e estabeleceu algumas normas para o uso desses itens em todo a região. 

Ela foi lançada com o objetivo de reduzir a utilização das sacolas plásticas no Rio de Janeiro e obteve êxito. Segundo a Associação de Supermercados do Rio de Janeiro (ASSERJ), a quantidade desses plásticos jogada na natureza reduziu consideravelmente. Agora, veja qual a alteração proposta por Carlos Minc. 

Qual será a mudança na lei das sacolas plásticas? 

A Lei 8473/19 proíbe a distribuição de sacolas plásticas convencionais, que são produzidas com 100% de petróleo e levam centenas de anos para se decompor, prejudicando o meio ambiente. Assim, elas são substituídas por opções feitas com mais de 51% provindo de materiais de fontes renováveis. 

Desse modo, os materiais utilizados para produção da nova sacola são fibras vegetais, como milho e bagaço de cana. Nesse sentido, na atualização, Carlos Minc propõe que essa porcentagem seja aumentada para 80%.

Lei 8473/19: mudanças no uso das sacolas plásticas

A lei, aprovada em 2019, já promoveu muitas alterações positivas no Rio de Janeiro. Isso pois, conforme a Asserj, nos dois primeiros anos de vigência, 4,5 bilhões de sacolas plásticas foram retiradas de circulação no estado. Portanto, isso corresponde à média de 179 milhões por mês e quase 6 milhões por dia. 

Essa mudança também é refletida no estilo de vida da população fluminense. Agora, a cada 10 habitantes, 7 não utilizam mais sacolas plásticas em compras de supermercado. Isso faz com que menos desses itens sejam descartados incorretamente em aterros sanitários e em rios. 

Por fim, vale citar que o Rio de Janeiro foi o primeiro estado brasileiro a adotar essas medidas e já inspirou outras unidades federativas a criarem leis para ajudar na preservação ambiental, como Manaus e Pará. 

Imagem: ARIMAG/shutterstock.com