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Saiba como conseguir empréstimo consignado mesmo estando com nome sujo

O empréstimo consignado é destinado a aposentados, pensionistas e servidores públicos, mas o que acontece se eles estiverem com o nome sujo?

Uma dúvida persistente quanto ao empréstimo consignado é sobre a possibilidade de conseguir tal serviço mesmo com o nome sujo. A boa notícia é que sim, aposentados, pensionistas e funcionários públicos podem aderir à linha de crédito mesmo com o nome na lista de pessoas inadimplentes. 

Isso acontece porque o risco de inadimplência ainda é baixo, uma vez que os descontos são feitos automaticamente da folha de pagamentos. Muitas instituições financeiras e fintechs oferecem empréstimos consignados.

De modo geral, esse serviço destaca-se por suas baixas taxas de juros. Nos casos de inadimplência, as tarifas podem ser mais altas, mas mesmo assim podem ser vantajosas para o solicitante. 

Atenção na hora de fazer um empréstimo consignado com o nome sujo

As pessoas com nome sujo são, constantemente, alvo de golpistas, pois fica subentendido que há uma pressa em conseguir o dinheiro. Com isso começam a aparecer algumas ofertas muito vantajosas. 

Mão aberta em direção à outra mão que oferece um leque de notas de R$ 100
Imagem: Andrzej Rostek / shutterstock.com

Por isso, é fundamental fazer uma análise minuciosa antes de contratar o empréstimo consignado. Dessa forma, primeiramente, é preciso conferir o CNPJ do banco ou fintech que promete o serviço. 

Nessa pesquisa, deve-se analisar informações como, por exemplo, a reputação e o histórico da empresa. Nesse caso, o site Reclame Aqui pode ser consultado. Por fim, conferir a relação do banco com seus clientes, sobretudo no que diz respeito à disponibilidade de atendimento, é fundamental.

Margem consignável: como funciona na prática?

Na prática, a margem consignável é um limite que garante a proteção do trabalhador que está contratando o empréstimo. Ela define a porcentagem do salário ou benefício previdenciário que pode ser comprometida mensalmente para o pagamento das parcelas.

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De modo geral, a margem é definida em 35% – 30% destinada ao pagamento das parcelas do empréstimo e 5% para cartões consignados. Se, por exemplo, uma pessoa recebe R$ 1.320 de benefício ou salário, ela pode ter as parcelas definidas em até R$ 396, isto é, 30% do valor do salário mínimo.

Em alguns casos de servidores públicos, existe certa flexibilidade. Para fins comparativos, os servidores do município do Rio de Janeiro, por exemplo, têm uma margem consignável de 55%.

Imagem: Andrzej Rostek / shutterstock.com